Matéria escrita pela colunista Fernanda Lira, do site Whiplash, sobre o último dia do Rock in Rio. Na matéria, ela não deixa de comentar sobre a apresentação do Evanescence. Lembramos que se trata de pontos de vista pessoais de quem escreveu, sem vínculo algum com o site.
Rock in Rio (Cidade do Rock, RJ, 02/10/11)
Em seguida, e com certo atraso, vinha uma das atrações que me deixava bastante curiosa sobre o show. OEvanescence já havia vindo ao Brasil há um bom tempo atrás e depois disso, raramente fiquei sabendo de alguma notícia sobre a banda - para falar a verdade, nem sabia que eles ainda estavam na ativa. Não sou fã, mas assumo que simpatizo com a banda, porque gosto de música que tenha o mínimo de qualidade. A voz de Amy Lee me agrada e as intervenções com piano também me demonstram uma preocupação a mais com que a música seja diferenciada do que tem por aí hoje em dia.
Vendo depois os vídeos da apresentação da banda no YouTube, fiquei impressionada como soou diferente para quem estava lá, vendo ao vivo. No vídeo, ela parecia ter muitas falhas quanto a constância da potência de sua voz, o que ao vivo foi quase imperceptível. Aliás, a garota merece muitos elogios por seu modo de cantar, pois agüentar um show relativamente longo alcançando notas altas não é nada fácil sem desgastar a voz e ela o fez com muita maestria. O show foi bom, mas o público só agitava mesmo quando sons como My Immortal, Going Under de Bring me to Life (mais conhecidas) eram executadas, já que a banda infelizmente optou por tocar muitas músicas de seu álbum vindouro, que ainda nem foi lançado no Brasil. Além disso, achei que Amy Lee foi perdendo um pouco de sua interação com os fãs ao longo da apresentação, mas nada que apagasse o brilho da sua performance bem satisfatória.