9 de setembro de 2011

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Os homens da nova era: Evanescence

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pesar de ocupar grande visibilidade e destaque – o que se torna inerente a partir do momento que se é a única mulher entre quatro homens – Amy Lee não é, sozinha, todo o Evanescence. Partindo do pressuposto lógico de que se define como banda um conjunto de músicos, não podemos de maneira alguma deixar de prestigiar, conhecer e analisar todos os outros integrantes.

Esta edição especial de setembro se destina a isso: Levar a vocês, fãs, um pouco da história, vida atual, mostrar e, principalmente trazer a possibilidade da reflexão do que mudou, o que está em fase de transformação e quais as perspectivas futuras em relação à banda, em todos os aspectos; Sob a análise dos quatro homens que compõem o Evanescence: Terry Balsamo, Tim McCord, Will Hunt e Troy McLawhorn.
Algumas correntes da filosofia grega pregavam que a realidade poderia ser encarada como um movimento – o contínuo fluxo d’água o tornava sempre um lugar em incessante mudança, jamais havendo dois rios iguais em diferentes intervalos de tempo. Transpondo tal filosofia para o contexto de turbulentas e pungentes transformações ocorridas com o Evanescence, podemos de uma maneira menos abrupta encarar toda a longa séria de mudanças de integrantes da banda.

Começando pela entrada de Terry Balsamo, em 2003, escolhido por Amy Lee para dar suporte à banda após o abandono do ex-guitarrista e co-fundador da banda, Ben Moody, justificada por “incompatibilidades criativas”. Terry na época estava na banda Cold, que por sua vez, realizava trabalhos com o Evanescence durante a turnê do álbum “Fallen”. Após conquistar fãs, integrantes da banda, principalmente Amy Lee que logo enxergou seu potencial criativo para composições, Terry foi efetivado como membro permanente e oficial da banda no início de 2004.


Passada a turnê e as férias, o Evanescence retorna ao cenário musical com o álbum “The Open Door”. E nele a surpresa; havia sido dividido com Terry o processo de composições do álbum. Espaço que também era de Ben Moody. “Ele deixou as minhas músicas mais legais”, diz Amy em uma entrevista. De fato, nove faixas do álbum são da autoria do guitarrista junto com Amy. E tal mudança se faz perceptível, “The Open Door” apresenta composições mais maduras, complexas e com um maior grau de subjetividade, quando comparado ao seu antecessor,“Fallen”.

Hoje, tal união permanece firme e bem sólida. Terry é o segundo membro mais antigo da banda e, depois de Amy, um dois mais importantes coordenadores, estando mais uma vez à frente da linha de composições do próximo álbum, auto-intitulado; Desta vez, com a parceria de todos integrantes.

A maior reflexão que podemos fazer relacionada ao Terry é a sua trajetória dentro da banda: De membro convidado a grande mente de composições, principal guitarrista e, acima de tudo, amigo e grande colaborador de Amy Lee.

E seguindo a conturbada trajetória, Will Boyd se afasta da banda por motivos familiares, devido ao longo tempo que uma turnê mundial desprende. Em seu lugar, o californiano Tim McCord. Ex-membro de bandas como Double Think, Quitter e a banda de emocore The Revolution Smile, a qual era guitarrista. Após de efetivado, excursionou com a banda no período da turnê do álbum “The Open Door”, que não contou com sua participação na elaboração. Também participou das gravações de dois videoclipes, “Sweet Sacrifice” e “Lithium”. Durante o período posterior a última turnê, os fãs puderam perceber que havia sido criado um grande laço de amizade entre Amy e Tim, fotos deles se divertindo e até mesmo uma música composta por ambos (“Your Love”), durante o período de hiatus, podem comprovar tal constatação. Além disso, Tim McCord participou ativamente de todo o processo de gravação e composição do próximo álbum, com participação, inclusive, na composição de seu primeiro single, “What You Want”.

O ano é 2007 e o mês é maio, após uma série de desentendimentos, Amy demiti o guitarrista e companheiro de longa data John LeCompt. Com sua demissão, Rocky Gray decidi se afastar da banda. Em seus lugares, Troy McLawhorn e William Hunt.
“John e Rocky não estavam mais se divertindo, não estavam mais interessados no novo álbum, na nova música ou em qualquer outra coisa. Então, finalmente encontramos Troy e Will que finalmente estão muito animados com o que estão fazendo e eles são exatamente o tipo de pessoas que precisávamos na banda” – Amy Lee.

Assim como Troy, Will fez parte da banda de new metal “Dark New Day”, onde estavam antes de partirem para o Evanescence. Permanente na banda de 2007, Will cobriu toda a Turnê “The Open Door” desde maio, incluindo o show feito no Brasil em 2009, o Maquinaria Festival. Sua entrada muito agradou os fãs, graças a sua energia nos shows e seu grande domínio na bateria, algo que realmente nos deixa boquiabertos. Will, como todos os outros, participou ativamente do processo de gravação e composição desse novo trabalho. Confessando, inclusive, seu desejo de ver uma das faixas em um filme da Saga Twilight, “Amanhecer”. Inovou em algumas coisas antes pouco exploradas no Evanescence, como por exemplo, o uso de pedais duplos.

Último membro a ser oficializado na banda, Troy McLawhorn teve sua situação definida na banda no início do decorrente ano de 2011. Passando por diferentes bandas, Troy foi um dos fundadores da banda “Dark New Day”, assim como Will Hunt, também fez parte da banda “Seether”, do ex-namorado de Amy, Shaun Morgan. Durante a turnê, pudemos assistir um Troy tímido e até mesmo retraído diante de tamanhas platéias; Esse mesmo Troy que nos impressionou com fabulosos solos de guitarra nas versões ao vivo de “Weight Of The World”, “Lacrymosa” e “Whisper”. Passado o tempo, Troy está visivelmente diferente, além dos cabelos longos, está mais desenvolto dentro e fora dos palcos, vide as duas primeiras apresentações da banda em 2011.

Um novo Evanescence nasceu desde outubro de 2003 e nasce a cada dia, isso é notório e evidente para todos aqueles que acompanham a banda. Talvez, com menos disputas de “criatividade”, ego e, até mesmo, individualismo criaram uma base para que sentimentos como o companheirismo e humildade pudessem fluir com maior intensidade entre os integrantes. Na figura de Terry Balsamo, centro a representação de todos os outros integrantes, com isso, fixo aspectos importantes que vão desde sua amizade, colaboração, energia dada à banda e a todos os outros. E com uma frase dele terminamos este artigo, deixando a vocês a possibilidade de enxergar a banda que está à sua não com uma visão unilateral e sim, multilateral, visto que todos que lá estão e que um dia estiveram deram e dão um pouco de si a esse trabalho, a essa banda, aos fãs desta e principalmente a realização de um sonho individual.
“Quando há uma garota na banda, é natural que ela receba mais atenção da mídia. Não acho que ninguém da banda tenha qualquer preocupação em ser um rockstar” – Terry Balsamo.
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4 comentários:

  1. Além do blog ser visualmente demais, vocês escrevem incrivelmente bem.
    Dá até gosto de ler uma matéria dessas.
    É como se eu acabasse de comprar uma revista na banca e estivesse lendo.
    Parabéns pelo belíssimo blog e excelente conteúdo!!!

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  2. Realmente vocês conseguiram inovar de uma forma diferente, o blog está ótimo, organizado e sempre atualizado, é isso aí o/ Parabéns.

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  3. Infelizmente se formou essa banda atual que sinceramente só faz barulho, eu como fã do evanescence a 7 anos, sinto falta dos antigos musicos! mas a amy lee que salva só por isso nem penso em não ser fã do evanescence!

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  4. eu curto o evanescence e gosto de todos os integrantes claro...mas o troy mclawhorn sempre me deixa ipnotizada.haha

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