Especial:
Após um ano de seu lançamento,
Disco marca "reapaixonamento" pelo Evanescence

Estilo:
Quando amor e trabalho se unem

Desabafo:
Na trilha do passado, outubro de 2003
na versão de Ben Moody

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17 de novembro de 2012

“Evanescence” — Um novo recomeço...

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A BUSCA PELA IDENTIDADE, FORA DO EVANESCENCE

Após uma turnê de um ano e meio, casamento e pressões, o isolamento se tornou algo fundamental. Mais do que isso: a busca pela própria identidade; Amy Lee por Amy Lee.
"Eu queria ficar um tempo afastada, estar com meu marido, ser normal. Não estar turnê, encontrar-me novamente, um tempo para mim, não a menina do Evanescence, muita pressão para ser essa pessoa o tempo todo. Esta é a primeira vez que fiz uma pausa na minha vida adulta, foi muito bom para mim. Passei alguns anos trabalhando em casa, morando em Nova York, fui a concertos, saí com amigos, coisas assim. Eu precisava disso" —Amy Lee (Amor Chilango, Janeiro 2012)
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Lembro-me de querer apenas uma grande pausa. Eu me senti como sendo outra pessoa nesse momento. Quem sabe abrir um restaurante e fazer algo artístico, porém, não música" —Amy Lee (The National, Junho 2012)
Com muitos pedidos dos fãs para banda, a cantora do Evanescence resolveu retornar ao seu trabalho. E com letras criadas ao decorrer dos anos de sua pausa, eis que começa a surgir o mais novo trabalho do grupo, mas sem base de ritmo ou criação para completá-las. Amy Lee em dúvida, queria um guia para concluir o seu novo trabalho que certamente, se identificava como Evanescence.

INÍCIO I: STEVE LILLYWHITE

Steve Lillywhite
"Steve Lillywhite ligou aleatoriamente pra minha gravadora e disse, “Hey... O que a Amy Lee e o Evanescence estão fazendo? Eu gostaria de trabalhar com ela.” Eu achei isso muito interessante. Eu sinceramente não teria pensado nele se ele não tivesse ligado. Então nós fomos almoçar e eu mostrei algumas músicas a ele. Ele realmente as amou e quis fazer isso!" —Amy Lee (SPIN.com, Março 2010)

Seu processo de escrita iniciado em Junho de 2009, advento de uma necessidade natural de Amy Lee fazer o que lhe agrada: música.

"Eu amo música, quando vi estava compondo de novo e sem a banda. Conforme escrevia, me apaixonei de novo pelo Evanescence e quis fazer um disco que fosse “Evanescence agora”, com tudo que a gente mais gosta do grupo" —Amy Lee (RollingStone Brasil, Setembro 2011)

Com o direcionamento e a certeza de um retorno, no dia 22 de fevereiro de 2010, Evanescence entra em estúdio na companhia do produtor Steve Lillywhite. Segundo Amy, novo trabalho uniria suas maiores influências: rock e música eletrônica; influências de Depeche Mode, Massive Attack, MGMT, Björk e Portishead. Will "Science" Hunt foi trazido para ajudar na escrita, mas acabou por não entrar na banda. David Campbell, que anteriormente trabalhou com a banda no álbum The Open Door, foi trazido de volta para lidar com os arranjos.

Banda Evanescence nos estúdios do produtor Steve Lillywhite

"As composições e sons são inspiradas por muitas das nossas paixões mútuas – Bjork, Nine Inch Nails, e músicas com muita programação e sons que parecem maiores que a vida (...) Nossa ideia é pegar sons sintéticos e atmosféricos e achar uma maneira de usá-los em uma linha entre orgânico e sintético" —Amy Lee (SPIN.com, Março 2010)

"Ao ouvir a nossa música velha, vejo que é onde eu estava na minha vida naquele momento. Esta tem sido uma longa viagem e partes foram difíceis. Mas é sobre “não levar tudo tão a sério” desta vez" — Amy Lee (SPIN.com, Março 2010)

RUPTURA COM STEVE LILLYWHITE: "Não era o encaixe certo com o produtor"

Programado para ser lançado entre agosto/setembro de 2010, Amy anuncia seu cancelamento e o retorno da banda para o processo de ajuste das composições. Desta vez, sem o produtor Steve Lillywhite, "não era o encaixe certo com o produtor". Em 21 de Junho de 2010, Lee anunciou no EvThreads que o Evanescence, temporariamente, deixaria o estúdio para trabalhar ainda mais no álbum e que era preciso "levar nossas cabeças para um espaço de direito criativo". Amy também indicou que a gravadora Wind-up Records estava passando por "tempos incertos", o que atrasaria ainda mais o lançamento do álbum. O Presidente da Wind-up Records, Ed Vetri, apoiou a decisão de Lee para começar a gravar tudo de novo: "é uma coisa que fazemos na Wind-up Records, somos pacientes. Se demorar um ano ou quatro, tomaremos o tempo necessário para gravar o material certo. " Tendo visitado o estúdio várias vezes para ver o progresso do álbum, Ed afirmou que "seus fãs de verdade ficarão realmente felizes".

"Naturalmente eu escrevi algumas músicas que realmente amo, mas algumas delas eram mais para o Evanescence, outras não. Eu acho que se elas terão de ser para o Evanescence, precisam ser de rock. Então, eu não podia fazer tudo sozinha, tinha que ter a banda, por isso, ela veio mais e mais a foco. Entretanto, quando entramos no estúdio pela primeira vez, elas não estavam finalizadas. Na verdade, não tinha o que se fazer com a gravadora. Não era o encaixe certo com o produtor. Foi muito agradável, mas realmente não era o encaixe certo e mais importante que isso: eu realmente percebi que entramos (no estudio) muito cedo, não tínhamos terminado as composições. Não começamos do zero. Ainda temos algumas músicas daquele tempo de gravação. Apenas permanecemos trabalhando nisso e deixamos a banda mais em foco" —Amy Lee (Metal Radio, Setembro 2011)

"Não estava como devia ser. Steve não era a pessoa certa. Nós estávamos experimentando, tentando novas coisas, vendo o que se encaixaria. Eu escrevi muito sem a banda e quando nós tentamos juntar os dois mundos, simplesmente não funcionou" — Amy Lee (SPIN.com, Março 2010)

INÍCIO II: NICK RASKULINECZ

Nick Raskulinecz
"É difícil, por vezes, fazer essa escolha ousada e embaraçosa, 'Não estamos prontos. Todo mundo calará a boca e voltará para casa'. Eu sei que isso é caro, mas precisávamos trabalhar um pouco mais e conseguir o envolvimento da equipe" — Amy Lee (WGRD, Agosto 2012)

No dia 11 de abril de 2011, Evanescence (já com formação completa e integrada), retornou ao estúdio ao lado do produtor Nick Raskuline (Foo Fighters, Alice in Chains, Rush, U2). Banda unida, participativa e colaborativa.

"Nick é um fã de rock verdadeiro apaixonado e produtor de rock. Ele realmente empurrou a banda para a frente. Era só nós e os nossos instrumentos (...) Começamos o som muito bem, e isso nos deu a confiança para fazer o álbum" — Amy Lee (Press of Atlantic City, Outubro 2011)


Cantora Amy Lee no estúdio do produtor Nick Rasklinecz
"Percebi só agora que estava fazendo como um disco solo, e se era para ser uma gravação do Evanescence, precisávamos nos unir e torná-lo uma banda. Foi um momento difícil para mim. Eu pensei que eu sabia o que eu queria não aconteceu exatamente como eu queria que acontecesse... Mas eu tenho que dizer que eu me sinto muito segura com estamos fazendo agora" — Amy Lee


EVANESCENCE: SIGNIFICADO & PAIXÃO

O processo de composição, colaborativo e integrado entre todos os membros, foi uma das razões para que o registro fosse auto-intitulado. Porém, a percepção de que ela amava o Evanescence, de maneira "real e plena", foi a principal razão; seus fãs também foram essenciais.



"Muito da minha inspiração dessa vez foi me apaixonar de novo pelo Evanescence; e uma parte disso é pensar no fato de que os fãs ainda estarão lá, ouvindo. Saber que isso ainda é importante para as outras pessoas da mesma maneira que é para nós (...) Há um sentimento positivo de nos reunirmos com cada um [da banda] e com nossos fãs. Eu sinto que isso se reflete completamente no álbum" — Amy Lee (Rock Sounds, Novembro 2011)


ARTE DO ÁLBUM: "É realmente sobre o Evanescence, e não apenas eu"

"Bem, em ambos os nossos álbuns anteriores eu estou na capa, e eu acho que é legal ter essa foto. Você sabe, que as pessoas possam olhar e dizer, 'OK, é isso [uma banda] que está lá'. Mas eu sinto que, agora, eles sabem quem somos, e eu queria algo realmente diferente (...) Eu não sinto como se tivéssemos que colocar uma foto na capa, eu queria que fosse mais misterioso e mais sobre o Evanescence em si, não somente eu (...) Achei a ideia de não ter nenhuma foto do lado de fora muito legal. E todas as imagens e a obra de arte é uma brincadeira com o significado da palavra 'Evanescence', que significa 'dissipar como vapor'. Então, eu decidi ir com luz e vapor... É realmente sobre o Evanescence, não apenas eu" — Amy Lee (MTV News, Setembro 2011)


Pequenas imagens do encarte do álbum Evanescence em sua versão Deluxe.


SONORIDADE & INSPIRAÇÕES: NOVOS HORIZONTES

Enquanto com produção de Steve Lillywhite, Amy descreveu o álbum como um "arco-íris de sons", com canções pesadas ou apenas vocais, além das influências eletrônicas, programação e sintetizadores. Já ao lado de Nick Raskulincecz, no ano seguinte, disse: "eu fico inspirada pela natureza.
"Acho que esse álbum está realmente capacitado. Ele está cheio de momentos que falam sobre estar perdido ou até mesmo impossibilitado. Mas, ao mesmo tempo, depois de tudo isso, o verdadeiro espírito que eu espero que todos possam ouvir é que eu acredito que há um resultado melhor e eu estou sempre buscando as respostas" — Amy Lee (Pop Crush, Novembro 2011)

O oceano tem sido um grande tema". Ela acrescentou que a banda usou um monte de novos instrumentos, como harpa, sintetizadores e teclados vintage, como o Moog Taurus Pedal. Em uma entrevista à revista Kerrang!, afirmou que foi inspirada pela experiência de vida: "A música é sobre mim e meus relacionamentos. A música e a letra tem sido mais agressivas do que nunca antes".
"Espero que sempre, com cada álbum, as pessoas estejam ouvindo um quadro mais claro do meu coração. Eu sempre faço, estou sempre tentando torná-los mais, e maior, de mim mesma, coisas que eu não disse antes. Apenas um espectro maior de idéias, emoções e sons", explicou ela. "Acho que esse álbum está realmente capacitado. Ele está cheio de momentos que falam sobre estar perdido ou até mesmo impossibilitado. Mas, ao mesmo tempo, depois de tudo isso, o verdadeiro espírito que eu espero que todos possam ouvir é que eu acredito que há um resultado melhor e eu estou sempre buscando as respostas".

"Fizemos um grande esforço para que todas as coisas se encaixassem na maneira correta. Eu demorei mais de um ano após o falso início da banda para retornar ao estúdio, porém, isso eventualmente aconteceu" — Amy Lee (Rock Sounds, Novembro 2011)

O álbum estreou no número um na parada Billboard 200 com 127.000 cópias em vendas. Ele também estreou no número um em quatro outras paradas da Billboard diferentes incluindo os álbuns de Rock, álbuns digitais, Alternative Albums e nas paradas de álbuns de Hard Rock.

O álbum também foi bem sucedida em todo o mundo aparecendo nas paradas de mais de vinte países. O Evanescence estreou com algumas músicas online em vários sites e aparecendo em vários shows na televisão. Em 2011, embarcaram em sua terceira turnê mundial do álbum junto com The Pretty Reckless e Just For Midland.


Evanescence - What You Want from anilgurak on Vimeo.

O primeiro single do álbum, "What You Want", foi lançado em 9 de agosto de 2011. "My Heart Is Broken", o segundo single do álbum, foi enviado à rádio Hot/Mod/AC em 31 de outubro de 2011 e à rádio pop em 1 de novembro de 2011. O terceiro single, "Lost in Paradise", foi lançado em 25 de Maio de 2012.

Lee disse á Billboard e à Rolling Stone que o novo álbum foi influenciado por Björk, Depeche Mode, Massive Attack, MGMT e Portishead. Ela acrescentou: "eu me lembro quando ouvi pela primeira vez MGMT, seu primeiro álbum – eu adorei, adorei. E eu realmente comecei a ficar inspirada durante esse tempo com sintetizadores e outras coisas. Eu sempre amei Portishead, Massive Attack, essas coisas de electro. Mas eu acho que quando eu finalmente encontrei que o doce caminho era combinar as duas coisas, combinando Evanescence com alguns elementos novos."

Músicas e letras

LANÇAMENTO E PROMOÇÃO

Diversas canções do álbum foram disponibilizadas on-line incluindo "The Other Side", que estreou em 21 de setembro no Hot Topic,"My Heart Is Broken" em 27 de setembro, e "End of the Dream" em 4 de outubro de 2011. Todas as canções foram disponibilizadas no Spin em 7 de outubro. Um remix Renholdër "Made of Stone" aparece na trilha sonora e nos créditos finais do filme Underworld: Awakening, e um remix de Photek de "A New Way to Bleed" foi incluído na trilha sonora de The Avengers.

Em 8 de agosto, Evanescence apareceu na MTV para estrear seu primeiro single "What You Want" com uma performance ao vivo e mais tarde uma entrevista. O evento inteiro foi chamado "MTV First: Evanescence". Lee foi para Toronto Liberty Studios em 22 de agosto, para visualizar cinco músicas masterizadas do novo álbum para um público selecionado de trinta pessoas. Foram tocadas "What You Want", "The Change", "The Other Side", "My Heart is Broken" e "Lost in Paradise".

O Evanescence também foi uma das atrações do festival Rock in Rio, no dia 2 de outubro de 2011. Tocou "What You Want", "Made of Stone", "The Change", "The Other Side", "My Heart Is Broken", "Sick" e várias canções de seus dois álbuns anteriores. Antes do lançamento do álbum nos Estados Unidos, Amy Lee apareceu na Billboard em 11 de outubro de 2011, para promover o Evanescence. Em 15 de outubro de 2011, Evanescence apareceu no Jimmy Kimmel Live! com as canções, "What You Want" e "Going Under". Em 12 de Dezembro de 2011, a banda apareceu no Nobel Peace Prize Concert onde tocaram "Lost in Paradise" e "Bring Me to Life" (2003). Em 1 de fevereiro de 2012, a banda tocou "My Heart Is Broken" durante o The Tonight Show com Jay Leno. Em 3 de fevereiro de 2012, eles tocaram "Made of Stone" e "The Other Side", em Conan.

O álbum recebeu críticas positivas dos críticos musicais. Metacritic atribuíu uma pontuação média de 63 para o álbum baseado em 8 avaliações, o que indica "geralmente opiniões favoráveis". Antes de seu lançamento, o álbum foi colocado em várias listas, incluindo "26 álbuns mais importantes" do Spin, e a Rolling Stone "Fall Music Preview: álbuns mais quentes da temporada". Rick Florino do Artistdirect escreveu que o álbum foi "o melhor álbum até à data e um novo clássico" e acrescentou, "Evanescence representa o rock moderno no seu melhor, e este álbum é mais uma prova. Eles gerenciam a experiência durante a sua estada. Isso não é um feito fácil, e alguns atos conseguem fazer isso." Em outra review, ele chamou o álbum "mind-blowing", dizendo que o alcance vocal de Lee "continua a ser impressionante como ela carrega melodias imortais para os céus e a além."

Stephen Thomas Erlewine do Allmusic elogiou a produção do Raskulinecz e acrescentou que a banda soava "menos torturada, mas continua a ser bastante dramática." Ele elogiou ainda mais o vocal de Lee e o "quinhão de ganchos de cruzamento."


Sessão de fotos realizados em 2011

Nick Catucci da Rolling Stone disse que o álbum é composto principalmente de "uma xaroposa mistura de piano, guitarra e cordas" que, segundo ele, não eram tão "atrevidos" como a banda do outro material. Theon Weber de Spin deu uma revisão mista do álbum, dizendo que a banda estava impedindo Lee de fazer boa música. Edna Gundersen do USA Today criticou produção do Raskulinecz e o som eletrônico do álbum, afirmando que "temperada, Lamúria emocional dela [Lee] aprimora a magia medieval hipnótica do Evanescence. PopMatters Dane Prokofiev deu uma revisão mista sobre a decisão de fazer um álbum auto-intitulado, dizendo que era um passo para uma banda recém-criada. No entanto, ele elogiou o "aumento perceptível na proeminência do coro cantando,." Steven Hyden do The A.V. Club deu uma revisão negativa para a gravação do álbum: "histericamente narcisista, Evanescence é brega. Só música triste e desanimada — e ainda irremediavelmente estúpidos."

Desempenho nas paradas
"O que posso dizer, estamos emocionados! Nós fizemos um álbum que estamos realmente orgulhosos agora vamos vê-lo decolar. Nós não estávamos esperando isso e nós somos muito gratos aos nossos fãs." — Amy Lee sobre o sucesso comercial do álbum.

Em 12 de outubro, foi anunciado que o álbum tinha liderado Billboard 200 em 16 de outubro de 2011, vendendo mais de 110.000 cópias nos Estados Unidos. Em 19 de outubro de 2011, o álbum liderou a Billboard 200 vendendo mais de 127.000 cópias de acordo com a Nielsen SoundScan e tornou-se o segundo álbum do Evanescence com melhor estréia no chart. No entanto, a primeira semana de vendas foi menor do que o último álbum The Open Door, que vendeu mais de 447.000 cópias em sua primeira semana.

Ele também conseguiu top álbuns digitais, Top Rock Albums, Alternative Albums e o Hard Rock Albums chart no mesmo país. Declinou ao número 4 na semana seguinte, vendendo mais de 40.000 cópias. Até Dezembro de 2011, Evanescence vendeu 284.000 cópias nos EUA. Se tornou o álbum mais vendido nº 141 de 2011 nos Estados Unidos. Evanescence vendeu mais de 2.000 cópias em seu primeiro dia de vendas no Reino Unido e mais tarde estreou no número quatro no UK Albums Chart, vendendo 26.221 cópias em sua primeira semana. Foi certificado “prata” pela British Phonographic Industry (BPI) em 11 de novembro de 2011, denotando embarques de mais de 60 mil cópias. Foi certificado ouro na Austrália em 2012, com mais de 35.000 cópias.

Singles

"What You Want", o primeiro single do álbum foi lançado digitalmente em 9 de agosto de 2011. A canção, que foi escrita por Amy Lee, Terry Balsamo e Tim McCord, fala sobre a liberdade que é um tema constante em todo o álbum."My Heart Is Broken" foi lançadoa para rádio Hot/moderno/AC em 31 de outubro de 2011 e a rádio pop em 1 de novembro de 2011, como o mainstream, primeiro single e o segundo single do álbum global. O vídeo oficial da música foi lançado em Janeiro de 2012. "My Heart is Broken" também oficialmente impactado rádio Modern Rock em 13 de fevereiro de 2012.




Elaboração & Composição: Victor Cavalcante
Referências & Pesquisa: EvanescenceWebsite, EvReference, Wikipedia

Vinícius Almes: Evanescence, moda & amor

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Em momentos mistos de sentimentos, um fã brasileiro, assíduo do Evanescence, nos descreve a trajetória da conquista marcada em seu ramo de trabalho; logo após conseguir entregar um presente dedicado à Amy Lee: um conjunto confeccionado por ele mesmo. Estamos falando de Vínícius Almes — figurinista de talento incrível, encontrado no mundo dos EvFãs. A nossa equipe foi atrás do rapaz para realizar uma entrevista exclusiva que você confere agora, logo abaixo:

1. Primeiramente, gostaríamos de saber um pouco mais sobre Vinícius Almes... Como se ocorreu o primeiro contato com o mundo da moda e a partir de qual momento decidiu que esse seria o seu caminho?

É meio “Amy Lee” de se falar, mas, às vezes, a gente tem alguma ligação espiritual com as coisas. Desde a época do colégio, eu customizava meus uniformes, me preocupava em ter um estilo diferenciado e mantinha naturalmente um comportamento exótico. Moda é uma área meio instável, porém cheia de loucuras dentro da parte criativa e quando eu fui pra faculdade decidi por algo que me proporcionasse trabalhar sem abrir mão de ser louco, de certa forma.

2. Em seu site, lemos que o figurino “tradução de seu universo pessoal”. Como, sob a sua visão, a maneira como você se veste transporta quem você é internamente?

Obviamente! Isso é algo que não existe escapatória para ninguém. Quando você se veste você quer dizer algo para o mundo. Não importa se você tem um estilo ou não. As pessoas que se vestem de maneira simples ou as que se julgam desencanadas em relação á moda levantam essa bandeira através do que estão vestindo também. Vocês vão me desculpar, mas a moda está em todos os comportamentos e lugares.

3. Sobre sua relação com o Evanescence, visto que é um grande, como conheceu a banda? E o que mais te chamou a atenção quando a conheceu?

Eu conheci Evanescence muito novinho, tinha uns 12 anos a primeira vez que assisti Bring Me to Life no Disk Mtv. De cara não gostei, pois minha irmã adorava e eu não dava o braço a torcer para ela por nossas crises pré-adolescentes. Quando apareceu Going Under que associei meu universo pessoal á banda e resolvi comprar o cd. Na época Evanescence virou febre, todo mundo adorava, até quem não era do rock. Fiz grandes amigas no colégio por conta do Evanescence e até hoje a gente mantém contato, são sem duvidas minhas melhores amigas.

Logo eu comecei a conversar a respeito e ele me convidou pra desenhar o figurino completo do espetáculo. Esse trabalho me rendeu um prêmio de figurinista e surgiram vários trabalhos desde então.



5. Sobre a peça que elaborou, conte para nós todos os detalhes: Qual foi a inspiração, como foi o processo de elaboração e confecção?

Decidi me inspirar em alguns figurinos da Amy. Não pude abrir mão do brilho que ela vem usando (inclusive na pele hahaha). Sempre tive paixão por saias e minha preferida é que ela usou no show de 2007 em São Paulo e essa foi a base para criar as saias. Na verdade seria uma só, a preta. A dourada eu fiz como uma segunda opção, algo não tão discreto. Imaginei que pudesse chamar mais a atenção de Amy.

6. E como foi a sua reação ao vê-la com seu presente e até mesmo lhe agradecendo por mensagem e via twitter?

Quase morri!

No dia 07 de outubro, justamente no dia do show em São Paulo, Vinícius fez questão de passar o momento de alegria aos outros fãs e fãs-sites: poder ver, literalmente, o seu trabalho no corpo de sua modelo - Amy Lee. No Facebook, a sua mensagem foi curtida por muitos, em que diz:
Quero compartilhar essa sensação mágica com vocês. Sabemos que momentos felizes na vida podem ser raros, mas não existe maior satisfação em unir sonho/prazer/trabalho. Como um verdadeiro amor retribuido, esse misto de adrenalina e felicidade se encontram hoje no meu coração. Espero que vocês que me conhecem imaginem e sintam isso comigo, pois é algo milagroso. Parem para pensar nos poderes fenomenais da fé, funciona! Amy Lee do Evanescence, minha diva! — com Ligia Garillo, EvRec Fã Clube, Ev Rock Brasil,Bruna Nyulas, EvRock Immortal, Cia Dom Caixote, Neide Dalporto, Equipe EvShadow, Evanescence e Immortal Essence


7. Compartilhe conosco como foi o caminho da peça desde as suas mãos até as da Amy? Houve dificuldades? Chegou a ter algum contato direto com ela?

Eu iria entregar pessoalmente como todo bom fã presenteia seu ídolo. Mas tive que ir embora para a fila do show no rio e no caminho encontrei dois anjos que iriam para o meeting. Eles levaram as saias com uma foto tirei com a Amy no Rock in Rio para mostrarem quem estava enviando o presente. Ela voltou a foto com um recado atrás.

8. Sobre o estilo de Amy Lee, como você definiria e/ou classificaria?

Uma pessoa que transpira alma na sua musica só pode fazer isso com seu estilo também. A Amy Lee não tem um estilo definido pela moda. Ela simplesmente é Amy Lee usando figurinos que transparecem sua emoção.

9. E o que pensa sobre os itens que ela mesma elabora?

É como disse, tem tudo a ver com a música em si. Não é algo para ir as passarelas e sim para o show do Evanescence.

10. Das roupas que ela já utilizou, quais são suas preferidas e quais são as que te desagradam?

Sem dúvida a saia vermelha, aquela que tem um balanço incrível aquela que usou no Download festival de 2007 (Foto ao lado). É bonito ver como os movimentos conversam com a performance dela no palco. Ela usou esta em 2007 em SP. O que eu não gosto, definitivamente, são as fitas que ela pendura no cotovelo, acho feio. Mas ela é Amy Lee e pode tudo hahaha.

11. Para finalizar, quais são seus planos e objetivos para os próximos anos? Alguma novidade em mente?

Estou terminando este ano a faculdade de moda com uma coleção baseada no filme Poltergeist. Pretendo continuar trabalhando com figurino por enquanto.

Gostou da nossa entrevista? Demais, né?! Não deixe de ler a nossa matéria sobre os modelitos e acessórios usados por Amy Lee. Você, que é apaixonado por moda, não deve deixar de ler. Acesse agora!

Vinícius Almes
Cursando design de moda pelo Centro Universitário Belas Artes de São Paulo, desde 2009 atuo como figurinista para espetáculos profissionais de teatro sendo responsável por elaboração dos looks, seleção de materiais, coordenação de confecção, styling final, auxílio em make-up e também em cenografia.

No mesmo ano o espetáculo "A Bruxinha que era Boa", estreante no Festival de Teatro Cidade de São Paulo conquistou o Prêmio Arlequim de melhor figurino. Desde então foram trabalhos realizados para diversas peças durante os anos seguintes, sendo "Tão Longe" indicado ao mesmo prêmio em 2010 e "A Festa de Aniversário" em 2011 entre outras montagens de livres temporadas.. Ainda em 2011, atuei como Visual Merchandising para o Grupo Armani Brasil, coordenando as equipes de vendas sobre a organização das lojas, posicionando funcional e atrativamente as coleções em alterações semanais/quinzenais de vitrines e interiores dos pontos Armani Exchange na grande São Paulo."

Site: http://www.viniciusalmes.com
Facebook: Vinícius Almes


"Saí para que o Evanescence pudesse continuar"

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Meu nome é Ben Moody, fundador e membro original do EVANESCENCE.

Não sou alguém que participa de comunidades online, nem procuro mensagens ou resenhas sobre meu trabalho e quase nunca leio comentários postados nos vídeos do YouTube. No entanto, estava mostrando um vídeo a um amigo para o single de introdução do WE ARE THE FALLEN, chamado 'Bury Me Alive', no YouTube. Não pude deixar de notar que haviam mais de 4000 comentários postados. A curiosidade me atacou e não pude me conter em descobrir o porquê de um vídeo de uma música ter o poder de gerar durante meses milhares de comentários de pessoas de todo o mundo.

Nunca fui um dos que davam crédito às freqüentes e excedentes críticas e opiniões maliciosas e desnecessárias de massas de anônimos online. Nem tinha sido afetado emocionalmente por nenhuma das incontáveis vezes que a crítica e a malícia tinham sido direcionadas a mim. Não sou obcecado pelo que pessoas que nunca tenha conhecido têm para falar sobre mim. E NUNCA me ocorreu de responder, defender, ou até tomar conhecimento da falta de percepção e imprecisão sobre minha vida. Mas, por alguma razão, fui compelido a quebrar meu silêncio.

Não tenho dúvidas que muitos de vocês irão interpretar mal isto, como uma orgulhosa tentativa de defesa. Mas a verdade é que o meu único desejo aqui é talvez, possivelmente restituir alguma graça e paz para uma coisa que significa mais para mim do que qualquer um possa imaginar.



Fui literalmente oprimido não só pela impressão da minha nova banda WE ARE THE FALLEN entre os fãs do EVANESCENCE no mundo e as suposições de nossa intenção, mas pela perseverança do desentendimento implacável que cresceu em algo tão divisor e malicioso que eu simplesmente não posso mais me calar.

Entre os mais de 4100 comentários, 4000 deles eram nada mais do que os mesmos comentários regurgitados repetidas vezes em um ridículo engajamento no debate WE ARE THE FALLEN versus EVANESCENCE / Ben versus Amy.

A única motivação que tenho para esclarecer o ocorrido depois destes anos de silêncio é a recusa de um número imenso de fãs do EVANESCENCE a mudar e focar no que realmente é importante... mesmo que as únicas duas pessoas envolvidas na quebra do EVANESCENCE já o tenham feito anos atrás.

A apresentação do WE ARE THE FALLEN e o ressurgimento de tão intenso sentimento me fez sentir como se precisasse esclarecer o ocorrido antes de que este drama infundado saia do controle. Ironicamente, é a mesma paixão que direciona alguns de vocês a sentir tanto que ratifica em mim que vale a pena dizer alguma coisa ao menos.

Então, vamos lá...

Definitivamente, não vou pintar uma versão cor-de-rosa do ocorrido. Vou contar exatamente o que ocorreu em outubro de 2003.

Não há dúvidas que muitos de vocês serão fiéis às suas opiniões e considerações indiferente do que tenho a dizer. É direito de vocês... entretanto é muita tolice assumir que sua versão do ocorrido é correta mesmo que o os envolvidos digam o contrário.

Amy Lee e eu começamos nossa amizade e relação criativa no começo da juventude. Nosso encontro foi um fator único e determinante que marcou nossas vidas e que acreditamos que fossem nossos destinos em curso. Era excitante, compensador, e mais motivante que qualquer outro relacionamento na vida.

Quando fizemos nossa primeira gravação juntos, eu sabia que tinha encontrado um sentido pra minha vida. E que nunca olharia para trás. Pouco tempo depois, descobrimos nossa peça faltante e minha alma musical vitalícia, David Hodges. Foram anos girando em torno de nosso mundo, nós três e nossa banda, que deu vida ao EVANESCENCE.

Em nosso quinto ano, começamos finalmente a conseguir a música que há muito fazíamos em nossas cabeças passar para a fita. E entretanto todos que conhecíamos não entendiam nosso ímpeto inflexível para fazer disso nossas vidas. Nós três nunca hesitamos em nossa determinação em trazer algo para este mundo que acreditávamos ser maior do que todos nós. Cheguei no limite dos cartões de créditos para comprar o suficiente para fazermos nosso primeiro CD, que nos conduziria a assinarmos com a Wind Up. Quando não podíamos mais pagar as contas, David e eu perdemos nosso apartamento. Dormíamos onde podíamos, incluindo muitas noites que dormi numa cama de uma pick-up, até que Amy se formasse e poderíamos todos mudar e seguir nossos sonhos. Nada disso importava mais para mim. Tinha desistido de tudo. Finalmente encontrávamo-nos contratados, morando em L.A., escrevendo “Fallen”.


Nós três morando juntos e fazendo tudo juntos. Éramos tudo o que tínhamos. Mas um fato cruel da vida é que aquela pessoa que você é aos 15 não se assemelha à pessoa que você é aos 18, e aos 21... e hoje não me pareço de forma alguma com a pessoa que eu era no EVANESCENCE. Fiz tudo que estava ao meu alcance para colocar de volta aquela pessoa no chão. Algumas vezes você cresce junto, e algumas vezes cresce separado. Éramos muito jovens numa situação muito estressante... e nós nos tornamos pessoas muito diferentes. Acredito que ambos colaboramos para a deterioração de nossa amizade que rapidamente se transformou em uma espiral declinante de animosidade, opiniões conflitantes, e num ambiente muito volátil. Durante a época que estávamos em turnê para representar “Fallen”, estava lamentavelmente acabado. Rompemos com David, rompi um relacionamento com alguém que era um irmão para mim. Naquele tempo, sendo tão novo e nesta surpreendente caminhada, me tornei alguém que não gostei. E não tinha forças para mudar. Gostaria de acreditar que olhando para trás, Amy poderia ter tomado outra atitude hoje também.

Ironicamente, foi a devoção absoluta minha e de Amy ao EVANESCENCE que nos conduziu à extrema oposição. Tínhamos desejos e personalidades tão opostos que misturando-se com o orgulho da juventude e a inexperiência (uma extrema insegurança e perda de direção de minha parte) resultou numa guerra completa. Estávamos completamente cegos para o fato de que estávamos envenenando o que nos era mais precioso. Eu era uma pessoa horrível, e a Amy reagiu da mesma forma.

Na noite de 22 de outubro de 2003 tudo estourou. E no meu ataque de raiva e desespero eu preguei o prego no caixão do EVANESCENCE. Naquela hora, não tinha jeito nem de completar outra gravação juntos. Era altamente provável que não duraríamos o restante da turnê. Nenhum de nós quis voltar atrás. Toda a emoção que sentia manifestava-se como raiva. Estava devastado pelo que tínhamos nos tornado. Tudo em que baseei minha existência, um sonho impossível se tornou realidade... foi um pesadelo. E eu estava sem forças para parar isto. Éramos tão apaixonados pelo EVANESCENCE e tão determinados em nossos desejos opostos para o futuro que minha melhor amiga de outrora e eu nos tornamos inimigos.

No fim daquela noite, vi pela primeira vez não só o que estávamos fazendo conosco, mas também o que nossa guerra estava fazendo com todos ao nosso redor. Nós brigamos feio, e o EVANESCENCE pagou o preço. Não podia dormir. Se um de nós não saísse, minha única chance de deixar algo para este mundo maior que eu mesmo estaria perdida. Tentei antes, cheio de ignorância, orgulho, e ressentimento convencer Amy que ela deveria sair. Que poderíamos ficar melhor sem ela e que o EVANESCENCE não precisava dela. Eu estava ferido e a queria machucada como eu.


Amy, se por alguma razão acontecer de você ver isto.. Espero que saiba que nunca acreditei nisto de verdade. Não teria jeito de eu deixar alguém entrar no palco e cantar suas músicas. Eu me tornei uma casca de mim mesmo. Mesmo se fosse idiota o suficiente para fazer isto, não poderia nunca desejar isto para o EVANESCENCE continuar. Teria se tornado uma piada.

Quando sentei no ônibus aquela noite em absoluta vergonha e derrota, não havia nenhuma forma de escapar da verdade. Ou eu saía ou o EVANESCENCE morreria. Me quebrou de um jeito que não posso de fato descrever. Toda a minha existência, meus valores, minha identidade era esta música, esta banda. Se minha vida é para significar algo, o EVANESCENCE precisa significar algo.

Por alguma razão houve uma opinião muito difundida de que minha partida foi “traição” ou “abandono” e contra os desejos da banda. Não tenho idéia de onde isto veio, pois na noite de 22, Amy tinha colocado seu desejo claro, mandando-me, uma mensagem dizendo, e eu cito “Entre no avião, e não volte mais.” Ouvindo estas palavras, eu caí na real, que eu permiti me tornar alguém sobre quem a minha ex-melhor amiga pudesse se sentir daquele jeito.

É profundamente triste que uma parte imensa de vocês viu minha partida com tanta animosidade. Aqui algumas verdades que não foram percebidas por quase todos vocês....
Saí para que o EVANESCENCE pudesse continuar.
O que deixei?
O que estava em jogo?

Tudo em que me baseei na vida. Meus sonhos. Meu futuro. A música que eu amava mais no mundo. É como se ninguém considerasse o fato de que eu não tinha mais nem planos ou propósitos. Partir significa perder um bilhete de loteria premiado. Um sonho tão grande e inimaginável que pudesse acontecer alguma vez na vida. Milhões de dolares. Anos de segurança. E a única chance de receber realmente a recompensa de todo o meu trabalho, fé e dedicação. Minha maldita identidade.

Menos de um por cento de poucos na história que alcançaram tal sonho poderiam pensar num sacrifício como este. Subir naquele avião significou que quando aterrissasse, tudo o que construí na vida teria ido. E não havia nenhuma ilusão ou esperança de que eu poderia alcançar aquele auge novamente.

Tente se imaginar nesta posição por um momento. É extraordinariamente raro que uma pessoa se defronte com uma situação como esta na vida. E no final tudo acabado, eu era uma maldita criança.

Não só dei a Amy exatamente o que ela queria, e ao EVANESCENCE exatamente o que precisava, mas fiz tudo ao meu alcance para garantir que não causasse um único pequeno impacto na corrida sólida para o sucesso mundial. Eu fui silenciosamente e em paz.



O EVANESCENCE não perdeu um único show. Não houve absolutamente nenhuma discussão sobre direitos ou propriedade. Eu tinha 50% da marca registrada e valores em propriedade do que agora é uma marca muito valiosa, o EVANESCENCE. Dei a Amy de graça e de forma limpa. Não pedi pagamento da minha parte, nenhuma negociação. Apenas um rompimento limpo.

Quando o ressentimento levou a difamação e algumas vezes declarações completamente falsas sobre mim na imprensa... Eu não disse nada. Quando muitos fãs que tinham uma profunda conexão com a música que eu ajudei a criar decidiram que era obrigatório escolher um lado, foi uma reação esmagadora de desprazer para mim... Não disse nada. Por sete anos eu fiz um esforço para não trazer nenhum drama ao EVANESCENCE. Ninguém... Ninguém poderia ter feito uma dissolução mais suave, graciosa ou generosa.

Depois de reconstruir minha vida e carreira, entre anos de trabalho, expandindo meus horizontes musicais e muito, muito tempo sombrio de confusão e depressão... Eu tinha minha vida em um novo rumo. Estou muito contente com minha carreira e relacionamento pessoal. A única coisa que ficou faltando na minha vida foi a satisfação de tocar a música que eu mais amo na vida... com pessoas que gosto e que gostam de mim. A esta hora o EVANESCENCE progrediu a uma distância grande do som original... e deixaram claro que pretendem expandir muito mais.

Amy é muito artística e nunca teve problemas em pensar longe ou quebrar expectativas. Então chamei o pessoal. Dane-se. Por que negar-nos a experiência de fazer o que fazemos de melhor?

Depois de uma extensiva procura nós fomos muito felizes em encontrar o que estávamos procurando. Contrariamente a muitas opiniões dos fãs do EVANESCENCE... o que estávamos procurando não era uma sósia da Amy Lee. Nem alguém que pudesse usar as roupas da Amy Lee, ou tentar cantar como a Amy Lee.

Eu detesto divulgar isto a vocês, mas trata-se de cinco pessoas que amam fazer música juntas.

"Tear The World Down" [primeiro álbum do WE ARE THE FALLEN] tem muita similaridade no estilo com “Fallen”? Claro.

Você quer me ouvir fazendo alguma coisa diferente? Que tal as músicas que escrevi nas duas gravações de DAUGHTRY. Ou KELLY CLARKSON. Ou AVRIL LAVIGNE. CELINE DION. HALESTORM. HANA PESTLE... Caramba... Tenho até lançamentos COUNTRY. Minha gravação solo está longe do estilo do EVANESCENCE.

Eu fiz a música do EVANESCENCE deixar uma marca no mundo. Tudo que faço agora, é para mim.

Eu amo tocar para o WE ARE THE FALLEN.



Em alguns milhares de comentários que li ontem a música do dia me pareceu ser “copiando Amy Lee. Tentando ser EVANESCENCE. Somente uma cópia total do EVANESCENCE. Tente ter seu próprio som. Ela está tentando soar como a Amy. Desejava que ele estivesse no EVANESCENCE”

Bem.... Não quero ser um guitarrista do EVANESCENCE... Eu era o guitarrista do EVANESCENCE. Se demos a impressão de ser remanescentes em estilo, é porque é escrito e executado pelas mesmas pessoas.

Não é difícil de entender... é óbvio e simples. Rocky, John e eu tocando juntos não tem como ser de outro jeito. Acusar-me de roubar a mim mesmo é estupidez. Se levar realmente em consideração os fatos por meio segundo... se eu quisesse competir com o EVANESCENCE eu teria feito isto há sete anos atrás. E a suposição de que eu de alguma forma estou tentando iniciar uma guerra com o EVANESCENCE, demandaria uma réplica.

Se realmente você acredita que mesmo depois dos sacrifícios de abnegação nunca fiz uma tentativa de suavizar a pessoa que me tornei, ANOS me expondo e levando surras verbais sem fim que eu ainda recebo e de que ATÉ HOJE nunca me defendi; se você acredita que eu poderia dispensar outro ano e meio e um grande investimento financeiro para lançar esta banda apenas para reinar um feudo fictício entre eu e a Amy Lee depois de TUDO QUE FIZ PARA FICAR EM PAZ... Se você de fato acreditar que é plausível; então você está perdido. E você está errado.

Qualquer sucesso que o EVANESCENCE alcançar é um sucesso para mim. Todo CD que eles vendam (com ou sem minha contribuição), todo local em que os ingressos se esgotarem, reforça a única grande coisa que fiz na vida. Garantindo que meu sacrifício não foi em vão.

Não quero nada mais neste mundo além de que o EVANESCENCE tenha décadas de sucesso e contato com milhares de pessoas que são relacionadas a nossa música. É absoluto absurdo que alguém possa pensar diferente.

Tem sido a maior frustração e dor da minha vida que as próprias pessoas que tão apaixonadamente apoiaram minha vida de trabalho, que me deram força para partir, me fizeram tão rapidamente o vilão. E mesmo assim Amy Lee, a única que vocês ouviram tão afetuosamente, DISSE A VOCÊS DIVERSAS VEZES que nunca esteve tão feliz com a banda quanto após a minha partida... vocês a fazem de vítima. Ela tem absoluto controle da direção criativa do EVANESCENCE pelo resto da vida. Eu literalmente cedi tudo sem brigar por nada. Ainda o que ouço durante sete anos é “Ben Moody é um idiota por ter saído. Ben Moody é um covarde. Ben colocou a Amy num inferno e a traiu.” Honestamente pensei que eventualmente vocês poderiam mudar, mas WE ARE THE FALLEN aparentemente gerou raiva.



Então muitos de vocês continuarão a discordar, e contradizer isto ... verdade 100% absoluta é que vocês têm o EVANESCENCE exclusivamente porque eu estava disposto a partir. E eu me nego a ficar sentado olhando muitos de vocês transformarem algo que deveria ser maravilhoso e positivo nesta porcaria. O EVANESCENCE é maior que isto. É maior que Amy Lee. É maior que Ben Moody. Pode ainda ser algo especial.

Então muitos de vocês parecem estar lutando em uma guerra que não existe. Amy está feliz! Eu estou feliz! Por que então vocês se recusam a tomar conhecimento disto?

Espero gratidão pelo que fiz, ou uma justificativa pelo ressentimento injusto que tenho sofrido?

Não.
Mereço isto?
De forma alguma.
Então vou pular um degrau...

Recebam bem o fato de que cedi tudo, e esta ligação que tenho com vocês todos através da música não deve morrer.

Estar naquele palco toda noite tocando estas músicas e vendo tantas pessoas e vendo tantas pessoas compartilhando a mesma experiência foi o maior prazer que já conheci. Quando saí, a maior parte de mim morreu. Quando aquelas mesmas pessoas que não podiam assistir aquilo abandonaram-me da noite para o dia, foi a maior dor no coração que tive que suportar. Não tenho como reparar o que foi feito. Está feito.

O EVANESCENCE não está de modo algum ameaçado ou preocupado com o WE ARE THE FALLEN, e o WE ARE THE FALLEN não está ameaçando de modo algum. Ter uma banda quase uma década depois que eu possa fazer a música que amo em minúscula escala em comparação ao EVANESCENCE apenas para ser feliz... é muito pouco para pedir.

Alguns de vocês realmente acham que estou tentando abafar o estrondo do EVANESCENCE ou derrotar a Amy Lee em alguma competição? É estupidez até em pensar que isto é possível. Não gostam disto? Tudo bem. Você acha que ouvir o WE ARE THE FALLEN ou gostar do WE ARE THE FALLEN ou simplesmente deixar acontecer é de alguma forma trair sua lealdade ao EVANESCENCE? Esta é sua opinião e você tem todo o direito. Mas nem o WE ARE THE FALLEN ou o EVANESCENCE concordam com você. Esta necessidade de escolher um lado é apenas real em sua cabeça.



Só quero tocar. É assim que a música que faço soa. E pela primeira vez em muito tempo, estou feliz. Eu apenas desejo que vocês poupem a vocês mesmos tanta perda de tempo e energia negativa. Não nos importamos. E usem toda esta energia e paixão em algo positivo. Eu amo o EVANESCENCE. Se tivesse algum jeito no universo de voltar e fazer as coisas de forma diferente eu pagaria qualquer preço. Mas tenho certeza que tomei a decisão mais correta para todos. Vocês não tem que concordar comigo ou acreditar em mim, mas creio que ao menos alguns de vocês levarão em consideração a sugestão da Amy e minha ... e simplesmente partirão para outra.

Eu desejo a Amy Lee e ao EVANESCENCE uma vida de sucesso e alegria.

E ei... se você decidir que está disposto e é capaz de superar esta competição imaginária entre nós dois... Quem sabe? Você poderia ser capaz de gostar de ambos. Eu certamente gosto.



FIM



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