"Música é minha paixão número um na vida" - Amy

"Uma maravilhosa base de fãs"

Com o título "Evanescence em um lugar mais feliz", o site The National publicou uma entrevista feita com Amy Lee. Hiato do Evanescence, retorno ao mundo da música, novo álbum e "maravilhosa base de fãs" e primeiro show em Dubai (EAU) são os temas abordados.

Com toda a agitação Lee imaginou que retornar para casa e abrir um restaurante seria uma aposta mais segura do que estar em uma grande banda de rock grande.

Lembro-me de querer apenas uma grande pausa. Eu me senti como sendo outra pessoa nesse momento. Quem sabe abrir um restaurante e fazer algo artístico, porém, não música.

Ironicamente, a grande parte do tempo sem as atividades musicais atiçaram o fogo novamente.

Foi através da prática diária da harpa, um presente de seu marido, que ela se reconectou com sua música e começou a escrever novas.

Era um tipo totalmente diferente de música. Isso permitiu que eu pudesse me expressar em um caminho diferente. Me ajudou a aprender que, apesar de amar todos os tipos de arte - visuais, musicais, comestíveis - Música é minha paixão número um na vida

Mas ser Evanescence e gravar um novo álbum se tornou outra provação.

A próxima pessoa a enfrentar o cepo foi o produtor Steve Lillywhite, o som orientado para o pop (U2 e Matchbox 20) não foi considerado um bom ajuste para o território mais sombrio que o grupo tinham a intenção de explorar. A banda encontrou seu ritmo com o produtor Nick Deftones Rasculinecz e o consequente terceiro álbum auto-intitulado está ainda mais atraente.

Ele veio de uma forma mais confiante e um lugar mais divertido vocalmente. Ainda há os sentimentos de angústia nas canções mas não há novas coisas acontecendo. Isso torna a escuridão mais escura quando há luz no meio

Mas será que os fãs ainda se importavam? Lee temia que os cinco anos de pausa entre os álbuns fossem muito para manter o interesse. Graças ao álbum a ser vazado na internet, as preocupações de Lee foram dissipadas durante uma turnê de divulgação, quando a multidão cantou junto as músicas novas - uma semana antes do álbum ser lançado oficialmente.

Realmente temos a sorte de ter uma base de fãs maravilhosa em todo o mundo. Eu acho que com a tecnologia, os meios de comunicação e tudo mais acontecendo com o mundo da música, agora é muito difícil não encontrar música nova se você não está olhando para ela especificamente. A coisa legal sobre essa forte base de fãs é que eles saberam admirar o novo álbum

  
Sobre a possibilidade de ir a países novos em seu itinerário e tocar para fãs que nunca os viram ao vivo:

Nós amamos o fato de não sabermos o que esperar e tocar para fãs que nunca nos viram antes

Sobre Dubai, capital dos Emirados Árabes Unidos:

Dubai é definitivamente um lugar que estamos empolgados e sei que vamos conseguir pelo menos um dia inteiro por lá, de modo que, deverá ser divertido

Tradução e adaptações: EvanescenceRockBrasil

Evanescence are in a happier place ahead of Dubai concert

Since the Arkansas goth-rock band Evanescence emerged with their 2003 mega-selling debut album Fallen, the searing drama of their records was matched by the turmoil offstage.

By the time the group arrive at the Dubai World Trade Centre on Friday night, the singer Amy Lee will be the only one left standing from the original line-up.

Festering tensions between Lee and the guitarist Ben Moody resulted in the latter leaving the band in 2003 due to "creative differences".

Four years later, as the group were touring 2006's successful follow-up The Open Door, the bassist John Le Compt was fired and the drummer Rocky Gray quit.

Both went on to join Moody to form a rival goth band We Are The Fallen whose 2010 debut Tear Down The World sold modestly.

With all that upheaval, no wonder Lee wondered whether opening up a little restaurant back home would be a safer bet than being in a big rock band.

"I remember just wanting a big break," she recalls. "I just felt like being somebody else right now and perhaps open a restaurant and do something artistic but not music."

Ironically, it took the most non-rocking of musical pursuits to stoke the fires once again.

It was through Lee's daily practice of the harp, a gift from her husband, that she reconnected with her music and began writing songs again.

"It was a whole different kind of music," she says. "It allowed me to express myself in a different kind of way and helped me learn that although I love all different kinds of art - visual, musical, edible - music is my number one passion in life."

But being Evanescence, recording the new album became another ordeal.

The next person to face the chopping block was the producer Steve Lillywhite, his pop-orientated sound (U2 and Matchbox 20) deemed not a good fit for the darker territory the group were intent on exploring. The band found their groove with the Deftones producer Nick Rasculinecz and the resulting self-titled third album is their most compelling yet.

While previous albums were defined by Lee's explosive bouts of anguish, the new songs have Lee trading the pity for a new-found sass best exhibited in the strutting lead single What You Want and the sweeping I Am Broken.

"It is coming from a more confident and fun kind of place, vocally," Lee says. "There are still those feelings of yearning in the songs but there is more going on here. It makes the dark darker when there is light in between."

But did the fans still care? Lee feared the five years off between albums was too much of gap to sustain interest. Thanks to the album being leaked online, Lee's concerns were allayed during a promo tour when the crowd sang along to the new songs a week before the album was officially released.

"We are really lucky to have a wonderful fan base around the world", she says. "I think with technology and the media and everything else going on with the music world right now, it is very hard to find new music if you are not looking for it specifically. The cool thing about such a strong fan base is then they know to look out for the new album."

This is part of the reason why Evanescence's latest world tour is their most far-reaching yet, making stops in new territories including Morocco and their Middle East debut performance in Dubai.

As well as the adventure, Lee says the tour is a thank you to fans for staying the course.

"We love the fact that we don't know what to expect and to play to fans who never saw us before," she says.

"Dubai is definitely one place we are looking forward to and I know we will get at least a full day there so that should be fun."