Mais uma entrevista feita com Amy Lee, desta vez, para revista britânica Record Collection. Como plano de fundo, o processo de gravação do novo álbum. Porém, na entrevista Amy toca em pontos interessantes como a quantidade de músicas que compos e o lançamento do novo álbum no formato vinil. Confira:
O álbum título do Evanescence, seu terceiro, iserá lançado pela Wind-Up/EMI bem a tempo da turnê no Reino Unido, em novembro. A Record Collection perguntou a cantora Amy Lee sobre esse álbum que ficou em gestão por tanto tempo.
Amy: Levou dois anos e meio, e eu tinha muito material. Algo para dois álbuns, então nós tivemos que dividir as coisas e martelá-las, mas um dia todas essas músicas serão lançadas, e é um problema legal de se ter. Nós gravamos 16 músicas, e 12 estão no álbum, então as outras vão para a versão Deluxe. Eu costumava ir pro meu estúdio no piso de cima e gravava durante a noite e iria trabalhar nelas de um modo solitário, como sempre faço, mas também trabalhamos junto com a banda bem mais dessa vez, trabalhando para as músicas mesmo, o que deu a elas um sentimento de ao vivo que tornou-as coloides, em vez de ser um punhado de pedaços, um em cima do outro, como usualmente faço muitas vezes. As letras eram o meu território, mas todos estavam evolvidos na parte de tocar dessa vez e eu iria trabalhar bastante nos vocais par depois mandar para eles po email protegido por senha, para ver o que eles achavam, e daí nós nos juntávamos para poder tocar.
RC: O Steve Lilywhite estava envolvido como produtor antes?
Amy: Sim, nós trabalhamos juntos, mas infelizmente não deu certo por diversas razões. Ele é um cara genial, mas nós passamos por diversas fases diferentes no processo de composição e chegamos num ponto em que eu estava muito empolgada com todas as músicas que tínhamos e fomos par o estúdio. Mas assim que chegamos, começou a ficar mais claro que aquilo não estava certo... A banda queria estar envolvida, as músicas precisavam ser melhor trabalhadas, então nós tivemos que tomar uma dura decisão (suspiros) e dizer "certo, nós temos que trabalhar mais e parar o que estamos fazendo". E no final, quando tínhamos um corpo de trabalho com o qual estávamos realmente confiantes, no começo desse ano, nós falamos com Nick Raskulinecz, que se encaixava muito mais com o jeito que as músicas estavam indo. Ele fez o último álbum dos Deftones, do Alice in Chains, do Rush e todos eles foram muito inspiradores para nós. Ele sabia de rock, nós estávamos mergulhados nos discos dele, e eu dizia "eu tenho que encontrar esse cara". Ele era o car certo e nos fez ir fundo em seis semanas de pré-produção com a banda sentada com seus instrumentos, o que ele disse fazer parte do seu processo, e eu pensei "sabe, esse cara vai ser um desafio, ele vai me forçar, e isso é o que há d emelhor para uma banda para chegar ao âmago".
RC: O álbum novo vai sair em vinil?
Amy: Sim, eu quero tirar uma pequena quantidade, o que vai ser bem legal. Eu ainda tenho vinis em casa. Todas as coisas antigas, e já faz um tempo, mas nós temos um tocador de LP na sala e às vezes tocamos os discos.
RC: Você pretende gravar algo da turnê?
Amy: Oh. Ainda não pensamos nisso ainda. Nunca se sabe. A montanha-russa está decolando de novo.