Entrevista feita com Amy Lee ao canal argentino C5N. A entrevista começa em 9:11 do vídeo:
Eu amo a música, amo criar, amo pintar, amo cozinhar, amo tudo isso. Espera, mas a musica é minha grande paixão. Atualmente, estive escrevendo novamente, e estou escrevendo coisas diferentes. Precisava fazer algo diferente e provar coisas novas, e isso é um grande passo de como começo isso.
É forte, segue sendo Evanescence, não é uma coisa totalmente diferente, é a mesma banda, porém melhor, mais forte e nova. Não posso dizer melhor, por que eu amo meus outros álbuns, mas creio que esse é realmente especial. É mais um pouco de disco da banda, podes sentir a energia do trabalho em conjunto que fizemos e assim, creio eu, será como um som vivo.
Toda vida tivemos a mesma essencia do que foi a fundação do Evanescence, porém penso que há novos elementos, não sei qual é a palavra, porém um pouco mas light (leve), um pouco mais adulto, que no drama aonde sempre há alguém morrendo. Assim não é a vida. Na vida real as coisas as vezes são duras e, às vezes, as coisas são boas, são divertidas, são lindas. Então creio que o álbum é muito dinâmico, por que tem algo de ambos sentimentos.
As letras são muito especiais para mim, são a parte importante desse álbum e penso que isso é o que mais levo tempo (risos), quero dizer, gravar o álbum é uma coisa muito grandiosa, porém as letras são algo com que temos que viver, pensar, trabalhar e trocar durante semanas ou meses e, às vezes, até que finalmente fique tudo certo. Desta vez, especialmente temos escrito muito e seguimos fazendo até que no momento de entrar no estudio. Toda vida tenho um montão de músicas para escrever. Assim como estamos gravando, você sabe, assim estão gravando na bateria, eu me sinto lá escutando e assim escrevo em meu caderno até a ultima canção que estou cantando. Escrevo as letras, termino na noite anterior.
É a energia das pessoas, se bem que há energia entre os membros da banda, coisa que é muito boa, porém o passo seguinte é uma coisa maior. É a energia entre a banda e as pessoas, é como a ação e a reação, amar a mesma coisa ao mesmo tempo. É algo difícil de descrever, mas é uma coisa muito especial. Quando vai em um show e a uma multidão ama o que está tocando, que conhece e canta as músicas, esse sentimento de conexão é o que sentimos no palco. Muito estranho isso e espero ansiosa por voltar a sentir. Acabo de me casar e para poder estar juntos, quando estamos em turnê, não podemos estar juntos. Temos que estar sozinhos e viajando.
É importante para mim viver, trabalhar em minha casa, trabalhar no jardim, decorar, ir ao shopping, ir aos restaurantes, viver em New York é realmente muito bom porque é um lugar internacional onde encontramos diferentes culturas.
Então pode provar diferentes coisas, escutar diferentes tipos de músicas, e só não pensar em minha vida em torno da minha carreira, o que me consome muito, em parte por que me ocupo demais com ela, também. Quando estamos trabalhando, estamos trabalhando mesmo. Você entende né? (risos)