Diante da nova entrevista divulgado pelo site da Revista SPIN, Amy Lee revela sobre a troca de produtores, reformulações e nomes de algumas músicas que estarão no terceiro álbum do grupo americano de rock. E ela ainda reforça pelo o seu twitter, que está mais pesado do que nunca.
Confira abaixo a matéria traduziada na integra pelo Imortal Essence.
Amy Lee fala sobre a volta de Evanescence
Título original: Amy Lee Talks Evanescence's Comeback LP
A palavra-chave para o álbum da banda com roupas gothic-pop Evanescence, há tanto tempo aguardado, é um pouco inesperada. Não é "angustiado" ou "ameaçador" ou "pesado".
"O álbum é divertido - e isso é uma coisa totalmente nova para nós", a cantora Amy Lee, 29 anos, disse para a SPIN. "Quando eu escuto a nossa música antiga, vejo que é onde eu estava na minha vida naquele momento. Esta tem sido uma viagem longa e algumas partes foram difíceis. Mas trata-se de não levar tudo tão a sério desta vez."
Desde que começou em Little Rock, Arkansas, em 1995, a banda foi definida pelo drama, tanto no palco quanto fora dele. Houve a saída confusa do co-fundador e compositor Ben Moody em 2003 e, em seguida, a demissão ainda mais confusa do baterista Rocky Gray e do guitarrista John LeCompt em 2007, levando a rumores de que Lee estava com mão de ferro em sua liderança na banda, que passou a estar nas mãos de recém contratados. Na verdade, mais de 10 músicos diferentes já tocaramo no Evanescence, Lee é a única constante.
Na primavera passada, depois de uma pausa tão necessária após o lançamento de seu segundo álbum de 2006, com cinco milhões de cópias vendidas, The Open Door, o Evanescence foi para ume stúdio em New York com o veterano produtor Steve Lillywhite (U2, Rolling Stones) para gravar um álbum de músicas experimentais, ligadas ao lado eletrônico que, conforme ela disse antes à SPIN, seriam inspiradas por Massive Attack e Portishead. Então começaram os problemas... novamente.
"Nós pegamos as melhores músicas que tínhamos, adicionamos mais e reformulamos elas como um grupo. Eles são mais fortes do que antes."
"Não estava dando certo" Lee diz. "Steve não era o ajuste direito. Estávamos nessa viagem experimental, tentando um monte de coisas novas, vendo o que iria se encaixar. Eu compus muito sem a banda. E então, quando tentamos unir esses mundos, não estava funcionando. "
O Evanescence parou as suas sessões e por um momento o seu futuro era incerto. Lee diz que ela "não sabia o que ia acontecer, se iriam fazer um álbum todo novo."
Em seguida, o Evanescence, esse grupo de contratados liderado pela visão de Lee, se tornou uma verdadeira banda de trabalho. Lee, o guitarrista Terry Balsamo, o baixista Tim McCord, o baterista Will Hunt e o programador "Science" Hunt (sim, dois rapazes partilham o mesmo nome) se uniram e começaram a retrabalhar suas músicas e escrevendo material novo junto.
"Eu nunca me senti tão apoiado pelos membros da minha banda", diz Lee. "Nós realmente contamos uns dos outros. E todos fazendo parte deste álbum, a partir do zero, foi uma abordagem totalmente nova para nós. Não há ninguém que só veio para tocar a guitarra. Todos estão investido. Somos mais verdadeiramente uma banda do que nunca. "
Ela acrescenta "Nós pegamos as melhores músicas que tínhamos, adicionamos mais e reformulamos elas como um grupo. Eles são mais fortes do que antes... quando era mais unidimensionais."
Com 19 músicas, a banda entrou novamente em estúdio este mês, mas desta vez com o produtor de rock Nick Rasculinecz. "Meus discos favoritos que foram lançados recentemente foram de Alice in Chains e Deftones - e ele produziu estes", diz Lee. "Adoramos trabalhar com ele - Nick faz com que tudo seja tão divertido".
"Escrever com a banda e trabalhar com um produtor de rock pesado fez o álbum ser mais de rock", diz ela. "É Evanescence, mas com todos esses novos sons", incluindo sintetizadores e teclados vintage como o Moog Taurus Pedal.
Lee escreveu um punhado de novas faixas com harpa, incluindo a balada "Secret Door" e "My Heart Is Broken". Outra faixa, "Oceans", "começa com um sintetizador alto e baixo e um vocal, e daí a banda entra em cena", diz Lee. "É grande e viçosa. Nós temos nos divertido muito tocando essa".
Há uma variedade de temas nas letras no álbum. "Eu me inspiro com a natureza", diz Lee. "O oceano tem sido um tema. Estar partido tornou-se um pouco também um tema, mas sem necessariamente ter de oferecer uma solução."
Ela acrescenta: "A vida pode ser difícil às vezes mas eu acho que só começa com ag ente admitindo 'Ok, o mundo não é perfeito, como nós podemos viver nossas vidas dentro disso e não ser infelizes?"
"Houve um esforço real para tentar descobrir o que eu queria que essa banda fosse. Eu quero que o Evanescence seja passional. Trata-se de procurar pelas respostas e nem sempre encontrá-las."
Fica cada vez mais claro e interessante sobre esse novo álbum de Evanescence. Amy Lee parece que o resetou para dar origem a novas ideias e contextos para supreender a todos que estão aguardando por esse álbum. Vamos ver como ficará o final desse todo processo.
Fonte: Spin.com Créditos: Immortal Essence