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EMI é vendida para a Universal
Empresa responsável pela gravadora Universal Music Group, a Vivendi anunciou hoje a compra da divisão de música da EMI por um total de £1,2 bilhão.
Em nota, Jean-Bernard Lévi, CEO da Vivendi, falou sobre a aquisição: “Planejamos adquirir a divisão de gravadoras da EMI sob condições atraentes, aderindo ao nosso princípio de disciplina financeira total. Acreditamos que será possível gerar valor para nossos acionistas, baseado em nosso conhecimento da indústria e nosso histórico comprovado de integrações bem-sucedidas. A experiência pessoal de Lucian Grainge [Presidente da Universal] será importante para garantir o sucesso da operação”.
Lucian Grainge, Presidente e CEO da Universal Music Group, reiterou o histórico e a importância da EMI, quarta maior gravadora do mundo:
“É uma aquisição histórica para a UMG e um passo importante para preservar o legado da EMI Music. Para mim, nascido na Inglaterra, a EMI foi a maior empresa de música na minha infância. Seus artistas e suas músicas foram a trilha sonora da minha adolescência. Por isso, a UMG assume o compromisso de preservar a herança cultural e a diversidade artística da EMI e de investir em seus artistas e funcionários para garantir o crescimento dos ativos da empresa. Assim, estaremos melhor posicionados para aproveitar as novas e variadas oportunidades desse mercado, servir nossos artistas, compositores e parceiros de negócios, e oferecer mais para os fãs.”
A operação já foi aprovada pelo Conselho Administrativo da Vivendi, mas o fechamento do negócio ainda depende de aprovações das autoridades dos países-sedes das empresas.
Dona das gravadoras Angel, Astralwerks, Blue Note, Capitol, Capitol Latin, Capitol Records Nashville, EMI Classics, EMI CMG, EMI Records, EMI Records Nashville, Manhattan, Parlophone, Virgin Classics e Virgin Records, a EMI tem em seu catálogo alguns dos mais importantes artistas da música como Elvis Presley, Beach Boys, Pink Floyd, Black Sabbath, David Bowie e os Beatles.
A venda da EMI marca o fim de uma era na indústria fonográfica britânica. Se espera também o fim da marca EMI na América.
Os direitos de um catálago de mais de 1 milhão de canções de artistas como Kylie Minogue, Kanye West, Arctic Monkeys e outros, agora pertencerão à Warner.
A Warner que já era responável pela distribuição dos lançamentos da Kylie na Austrália, agora fará a distribuição mundialmente.
Segundo informações *** pela Billboard, o banco Citigroup, atual dono da EMI, recusou a oferta de 1,5 bilhões pela venda do catálago da gravadora. A Access Industries, dona do Warner Music Group teria desistido de participar do leilão, já que não houve um acordo entre os dois lados.
O Citigroup esperava que a EMI valesse ao menos 4 bilhões, mas devido à crise que a empresa passa desde 2008, os bancos se negam à liberar empréstimos para a venda da gravadora.
Mas segundo o The Wall Street Journal, o buraco é mais em baixo. 22 mil aposentados que custam cerca de 400 milhões de libras seriam o grande impasse na venda da EMI, algo que a Warner não quer pagar. Por outro lado, o Citigroup também se nega ficar com a dívida.
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