![]() |
“Me senti um pouco superexposta” |
Evanescence fará uma celebração de roqueira
Entrevista exclusiva com a cantora Amy Lee, que, junto de sua banda, se apresentará pela primeira vez na Costa Rica dia 30 de outubro, depois de uma década de sucesso. Sobram razões para comemorarTerça-feira, 30 de outubro, os donos de hits como Bring Me to Life e Everybody’s Fool trarão seus sucessos e muito mais ao Estádio Saprissa.
A vocalista Amy Lee falou exclusivamente com Viva, via telefone, sobre o que representa esta visita ao nosso país, sua relação com a fama e a pausa iminente.
Nesta fase de sua carreira, o que representa para o Evanescence tocar num país onde nunca tocaram antes?
Isso significa muito. Tem sido um dos objetivos que traçamos no ano passado. Passamos por todo o mundo no passado, mas ainda há muitos lugares onde os fãs pedem-nos para ir, e nós não pudemos. Então fizemos uma lista de lugares que queríamos ir e Costa Rica, definitivamente, estava nessa lista por muito tempo, e estou muito satisfeita, finalmente vai acontecer.
"Nós estamos muito felizes, pois todas as nossas experiências, até agora, com os fãs na América do Sul têm sido muito positivas. Eles são muito apaixonados."
"Eu não estou dizendo que tudo vai ser o mesmo, mas eu estou animada para saber como vai ser." Tanta paixão - que é a palavra que eu quero usar - vai ser a melhor maneira de acabar com este ciclo da turnê, que será como uma festa para nós. "Costa Rica é um lugar bonito que eu sempre quis ir e vamos conhecer o que for possível daí".
Você vai ter tempo para passear?
Nós temos um pouco. Eu acho que nós temos dois dias além do show, então vamos tentar ver o que fazer, mas queremos ver um pouco do interior, ou algo assim.
Você preparou algo especial por ser a sua primeira vez aqui?
Em termos de repertório, vamos tocar um pouco de tudo. Vamos tocar o novo álbum, mas você também pode ouvir músicas dos álbuns The Open Door e Fallen. Vamos jogar todos os hits que as pessoas desejam ouvir e muitas das nossas canções favoritas. Então, um pouco de tudo (risos). Espero que gostem.
Seu álbum de estréia (Fallen, 2003) passou a vender mais de 17 milhões de cópias ao redor do mundo. Surpresa pela recepção?
Você nunca sabe o que esperar e, sem dúvida, eu não esperava nada parecido. Eu tive um sonho e acreditei em nossa música desde o início. Amava a música que estava fazendo com o Evanescence. Então, espera-se não ser o único no mundo que você goste, mas nunca imaginei que ia ser tanta gente (risos). Tem sido uma grande benção na minha vida ter tocado tantas pessoas de uma forma tão profunda; porque eu sei que a nossa música é profunda, não cantando sobre dança e esquecer problemas, mas sim falar da arte humana. As pessoas precisam se expressar, e a música permite isso, e as pessoas também tem sido capazer de usar a nossa música para fazê-lo. É algo muito poderoso.
Essa profundidade mencionada foi o que fez com que tantas pessoas se identificassem com suas letras. Mas como conseguiu lidar com essa fama repentina tão jovem, com 20 ou 21 anos?
Foi difícil. Foi realmente muito difícil para mim em primeiro lugar. Eu me senti um pouco superexposta. Eu amava o que fazia e eu queria continuar fazendo isso, mas às vezes é difícil quando se sente que nunca se para.
"No início, as coisas estavam indo muito bem e estávamos bastante famosos, por alguns minutos, e tivemos muitos fãs que se conectaram com a gente de uma forma muito profunda". É um relacionamento muito estranho quando as pessoas sentem que você ama, não apenas que você conhece, mas ama do mesmo jeito sem nunca visto a pessoa. Portanto, quando você encontra alguém pela primeira vez e tem esses sentimentos tão fortes, é estranho.
"É algo que eu usei, e consegui criar um ambiente mais confortável com os fãs, porque eu sinto algo de bom na música que faz com que as pessoas não sintam sozinha e tenham como liberar sua dor, ou, simplesmente, falar sobre seus sentimentos e ver que alguém sentiu o mesmo."
"Eu amo os fãs, mas ser famoso é difícil, porque acontece muito rápido". Tinha apenas 21 anos de idade, e ainda estava me conhecendo, então eu achei que tinha que crescer um pouco com o público (risos). "Mas acho que me saí bem."
Para todos os seus sucessos, um dos favoritos do público é My Immortal. Quão especial é essa música para você?
Para mim, acima de tudo, é uma memória. Lembra-me da época do primeiro álbum e todas as músicas que têm tantas lembranças junto, como no The Tonight Show, quando saí pela primeira vez no país; Quando fomos para a Romênia para gravar o vídeo para Bring Me To Life, e foi uma experiência surreal, então eu tenho boas lembranças da primeira vez com a equipe do Evanescence.
"My Immortal tem esse ar nostálgico que lembra-nos de onde viemos e muitos fãs também se sentem desse jeito, porque lembra-lhes a primeira vez que nos ouviram, assim nós recordando juntos".
É verdade que farão uma pausa após a turnê?
Oh sim, definitivamente. Depois de dois anos e meio de caminhada sempre se precisa de uma pausa (risos).
Você acha que estarão ausentes por mais cinco anos?
Eu não sei. Como eu disse, eu amo os fãs e me orgulho da música que podemos fazer, mas não tenho pressa de estar no centro da ação e ver o que acontece. Eu não estou interessada nesse jogo; Quando você tem uma grande ideia, sai de uma canção com uma obra de arte e deseja compartilhá-la, você o faz. Eu não sigo um cronograma, então, não tenho ideia.
Tradução: Daniel Marostica (EvanescenceRockBrasil)
spanish version
Evanescence armará una celebración roqueraEntrevista exclusiva con la cantante Amy Lee, quien, junto a su banda, se presentará por primera vez en Costa Rica el 30 de octubre, tras una década de éxitos. Sobran razones para festejar
Será la primera vez que Evanescence toque en Costa Rica, pero la banda presiente que será toda una fiesta.
El martes 30 de octubre, los dueños de éxitos como Bring Me to Life y Everybody's Fool traerán sus éxitos y más al estadio Saprissa.
La vocalista Amy Lee conversó en exclusiva con Viva, vía telefónica, sobre lo que representa esta visita a nuestro país, su relación con la fama y la pausa que se avecina.
A esta altura de su carrera, ¿qué representa para Evanescence ir a tocar a un país como Costa Rica donde no lo han hecho antes?
Significa mucho. Ha sido una de las metas que nos hemos puesto en el último año. Hemos estado por todo el mundo en el pasado, pero todavía hay muchos lugares donde los fans nos están pidiendo que vayamos y que no hemos podido. Así que hicimos una lista de lugares a los que queríamos ir, y Costa Rica, definitivamente, ha estado en esa lista por mucho tiempo y me alegra mucho que por fin vaya a pasar.
”Estamos emocionados de verdad, porque todas nuestras experiencias, hasta ahora, con los fans en Suramérica han sido muy positivas porque son muy apasionados.
”No digo que todas vayan a ser igual, pero me emociona saber cómo será. Tanta pasión –que es la palabra que quiero usar– será la mejor manera de terminar este de ciclo de la gira, que será como una celebración para nosotros. Costa Rica es un hermoso lugar al que siempre he querido ir y nos vamos a asegurar de conocer la mayor cantidad posible”.
¿Tendrán tiempo para pasear?
Tendremos un poco. Creo que tenemos dos días allá aparte del show, así que trataremos de ver qué hacer pero queremos ver un poco del campo o algo así por el estilo.
¿Tienen preparado algo especial por ser la primera vez tocando acá?
En cuanto al repertorio, vamos a tocar un poco de todo. Vamos a tocar del nuevo álbum, pero también podrán escuchar canciones de los discos The Open Door y Fallen. Tocaremos todos los grandes éxitos que la gente tanto quiere escuchar y muchas de nuestras canciones favoritas. Así que un poco de todo (ríe). Espero que les guste.
Su álbum debut (Fallen, 2003) llegó a vender más de 17 millones de copias en todo el mundo. ¿Les sorprendió esa recepción?
Nunca se sabe qué esperar y, sin duda, yo no esperaba nada de eso. Yo tenía un sueño, y creía en nuestra música desde el principio. Amaba la música que estaba haciendo con Evanescence, así que esperaba no ser la única en el mundo a la que le fuera a gustar, pero nunca imaginé que iba a ser tanta gente (ríe). Ha sido una gran bendición en mi vida el haber tocado tanta gente de una forma tan profunda; porque sé que nuestra música es profunda, no se trata de cantar sobre bailar y olvidar los problemas, si no de hablar del arte humano. La gente necesita expresarse, y la música es cómo yo me expreso y la gente también ha podido usar nuestra música para hacerlo. Es algo muy poderoso.
Esa profundidad que menciona hizo que tanta gente se identificara con sus letras, ¿cómo logró manejar esa repentina fama a tan temprana edad, con 20 ó 21 años?
Sí, fue difícil. En realidad fue bastante difícil para mí al principio. Me sentí un poco sobreexpuesta. Amo lo que hago y quería seguir haciendo esto y actuar en vivo, pero es duro algunas veces cuando uno siente que nunca se detiene.
”Al principio, las cosas estaban pasando en grande y fuimos bastante famosos, por unos minutos, y teníamos muchos fans que se conectaban con nosotros de una forma muy profunda. Es una relación muy extraña cuando la gente siente que te ama, no solo que te conocen, sino que te aman aunque nunca los hayas conocido antes. Así que cuando uno conoce a alguien por primera vez, y tiene estos sentimientos tan fuertes, es extraño.
”Es algo a lo que me he acostumbrado, y he logrado crear una relación más cómoda con los fans, porque siento algo bueno en la música que hace que la gente no se sienta que está sola y que tienen cómo liberar su dolor o, simplemente, poder hablar de sus sentimientos y ver que alguien más sintió lo mismo.
”Amo a los fans, pero ser famoso es algo difícil porque sucede muy rápido. Apenas tenía 21 años y estaba aún conociéndome, así que creo que me tocó crecer un poco frente al público (ríe). Pero creo que salí bien”.
De todos sus éxitos, uno de los favoritos del público es My Immortal, ¿cuán especial es para usted?
Para mí, más que todo, es un recuerdo. Me recuerda de esa época del primer álbum y todas esas canciones que tienen tantos recuerdos unidos, como haber estado en The Tonight Show por primera vez o cuando salí por primera vez del país; cuando fuimos a Rumanía a grabar el video para Bring Me to Life y fue una experiencia irreal, así que tengo gratos recuerdos de la primera vez con el equipo de Evanescence.
”My Immortal tiene ese aire nostálgico que nos recuerda de dónde vinimos y muchos fans también se sienten así, porque les recuerda la primera vez que nos oyeron, así que estamos recordando juntos”.
¿Es cierto que van a tomarse una pausa después de este tour?
Oh, sí. Definitivamente. Después de dos años y medio de andar de gira, siempre necesito un descanso (ríe).
¿Cree que se volverán a ausentar por otros cinco años?
No lo sé. Como dije, amo los fans, y lo que hago y estoy orgullosa de la música que hacemos, pero no me apura estar en el centro de la acción y ver qué sigue. Ese juego no me interesa; cuando tenga una gran idea y salga una canción o una obra de arte que quiera compartirla con todos, lo haré. No me gusta ponerme un horario, así que, no tengo idea.