12 de outubro de 2012

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Celebs Pernambuco: “Um show, só no nome”

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“público maciçamente feminino e menor de idade”
“A quimera, então esperada por um bom número de pessoas (dentre posers e não posers, em um público maciçamente feminino e menor de idade), transformou-se, entretanto, em frustração ao final do show (...) Amy Lee, desacostumada com o clima brasileiro, sofreu para cantar as cerca de 10 músicas que integraram o setlist do show. Os demais membros da banda entraram mudos e saíram calados” — Review Celebs Pernambuco.
UM SHOW, SÓ NO NOME. (Por Rodrigo Rigaud)

Há uns 10 anos, a vinda da banda Evanescence ao Recife seria considerada uma quimera, até para fãs mais aficionados. Quinta-feira, 11 de outubro de 2012, 23h18min e lá estão eles, em pleno palco do Chevrolet Hall. Convenhamos, porém, que a banda não é mais a mesma. Em 17 anos de existência , o grupo americano de metal alternativo lançou três álbuns (Fallen, 2003; The open Door, 2006; Evanescence, 2011), o mesmo número de guitarristas, baixistas e bateristas que já integraram o line up do quinteto (que originalmente era um sexteto). A quimera, então esperada por um bom número de pessoas (dentre posers e não posers, em um público maciçamente feminino e menor de idade), transformou-se, entretanto, em frustração ao final do show. Pelo menos para um grande número de fãs.

Amy Lee, desacostumada com o clima brasileiro, sofreu para cantar as cerca de 10 músicas que integraram o setlist do show. Os demais membros da banda entraram mudos e saíram calados. Inexpressivos a todo o momento, coube à vocalista, única remanescente da formação original, dar ao público um pouco do que ele queria: carinho, interação. Mas esse pouco foi muito pouco pra ser suficiente. Escolhendo um repertório com mais músicas do último álbum, Amy Lee dispersou, por diversas vezes, o público, que só voltava a vibrar ao som de hinos como “I’m Going Under” ou “Bring Me To Life”. Quem pagou caro pra ficar no front queria mais e muito desses se excederam. Três subiram no palco e tentaram agarrar a vocalista. Outros arremessaram camisas, garrafas, que foram prontamente postas de volta no chão aos chutes pelos integrantes da banda. Isso tudo porque Amy e companhia foram preguiçosos demais. Todo o show foi. No fim das contas, desde a abertura do The Used (que ainda empolgou mais do que a atração principal) à apresentação do Evanescence, parece não haver passado 1 hora. Isso porque o show da banda, que trouxe o metal às garotas de 12 anos, não se fez notar. Muito pelo contrário, assemelhou-se àquele tipo de filme que é feito pra durar meia-hora em sua mente e nunca mais ser lembrado.

Pernambuco já mostrou não ser nenhum tipo de cemitério musical (onde só vem os artistas “mortos” ou no caminho), mas bandas estrangeiras que vem ao estado, ao exemplo do Evanescence, precisam saber optar pelo marcante, pelo que já foi, é e ainda será sucesso amanhã, pois é muito possível que amanhã (e depois) essa banda (acabe ou) nunca mais volte ao estado. Afinal, Evanscence não é Immortal. Mas esse é o desejo da Amy Lee, que há anos, acaba seus shows do mesmo modo e com a mesma música: sentada ao piano e tocando a canção com a qual ganhou o mundo
Obrigado, Ângelo Silva
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