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“I never have been goth” |
Eu li que você, em parte, escreveu "Lost In Paradise" como uma espécie de pedido de desculpas a seus fãs por ter se afastado da banda por tanto tempo. Por que você sente que devia algo assim a eles?
Eu não chamaria isso de um 'pedido de desculpas'. Eu não sei como eu estava tentando descrever isso. É difícil explicar exatamente o que é, mas é uma espécie de... expressão de como me sinto em voltar para o Evanescence. Então você apenas tem que ouvir a letra, porque é muito difícil de explicar. [Risos] Eu tenho estes sentimentos, com certeza.
Para você, quanto a vida de compositora tem sido um caminho para explicar as coisas que acontecem em sua vida ao longo de todo esse tempo?
Sim, em grande modo. É um grande sentimento, pois vejo que isso ajuda outras pessoas além de mim mesma, exclusivamente. No começo, eu teria lhe dito que só escrevo para mim. Mas depois conheci pessoas do mundo todo que são afetadas e tocadas por ela [nossa música], eu comecei a ver que elas sentem o que eu sinto; e isso é incrível. Eu realmente acho que há algo mágico sobre a música. É uma espécie de linguagem em que todos são capazes de entender e que expressa algo mais profundo do que as palavras podem dizer por si mesmas. E, por isso, sinto muita motivação em ver que a nossa música está trazendo coisas boas para outras pessoas. Você sente que está fazendo algo de bom para alguém e que isso, instantaneamente, é melhor do que fazer algo de bom para si mesmo. Então, estou pegando um pouco de ambas [emoções].
Você sempre se esforçou como compositora para expandir a gama de emoções e sons em sua música e, mesmo assim, Evanescence ainda fica freqüentemente descrito como uma banda de "rock gótico" ou "goth-metal". Como você se sente sobre o termo "gótico" ainda estar sendo tanto usado na descrição do Evanescence?
Eu nunca fui [gótica]. Nosso website original, parecido com um da década de 90, era chamado de ‘Nós não somos góticos’. [Risos] Mas eu entendo. Há um grande número de crianças góticas que são nossos fãs. Eu acho que 'gótico' é uma espécie de palavra boba e ultrapassada. Eu acho que nossa música, em primeiro lugar, é rock. Mas que, depois, incorpora um bocado de elementos que a tornam obscura. Nine Inch Nails e Depeche Mode são grandes influências. As coisas que eu sempre fui e que inspiraram a banda sempre foram um pouco sobre o lado mais sombrio. Eu vou chamá-lo de obscuro, mas nunca chamarei de gótico, pois quem passa três horas colocando a maquiagem diária não está realmente pensando em nada mais do que isso.
Tradução e adaptações: EvanescenceRockBrasil
english
I've read that you wrote "Lost In Paradise" partly as something of an apology to your fans for having stepped away from the band for so long. Why did you feel like you owed something like that to your fans?
I wouldn’t call it an apology. I don’t know how I was trying to describe. It’s hard to explain exactly what it is, but it’s sort of… it’s the expression of how I feel about coming back to Evanescence. And then you’ve just got to listen to the lyrics, because it’s too hard to explain. [Laughs] I have these feelings for sure.
For you, all along, how much has songwriting just been a way for you to make sense out of things in your own life?It is, in a big way. It’s extra fulfilling because I see it help other people beyond just myself. In the beginning I would have told you that I just write for myself, but then once we start having people all over the world that are affected by it, and touched by our music, I started to see that they feel the way that I feel about it, and that’s incredible. I really think there’s something magic about music. It’s like a language that everyone can understand and it expresses something deeper than words can say by themselves. And so it gives you a lot of motivation to see that our music is doing good things for other people. You feel like you’re doing something good for somebody, and that feels instantly better than doing something good for yourself, so I’m getting a little bit of both.
You’ve always pushed yourself as a songwriter to expand the range of emotions and sounds in your music, and yet Evanescence still gets frequently described as a goth-rock or goth-metal band. How do you feel about the term goth still being used as much as it is in describing Evanescence?I never have been [goth]. Our original Web site like in the ‘90s was called ‘We’re not goth.’ [Laughs] But I understand it, and there are plenty of goth kids that are our fans too. I think goth is kind of a silly, outdated word. I think our music is rock, first of all, but then we incorporate a lot elements that make it dark. Nine Inch Nails is a big influence. Depeche Mode. The things I have always been into that have inspired the band have always been a little bit on the darker side. I’ll call it dark, but I won’t call it goth, because anyone who spends three hours putting on makeup everyday isn’t really thinking about anything more than that.