Evanescence Rock Brasil: Amy: "Eu mudei muito ao longo de uma década"

Em mais um trecho da entrevista, feita pelo site Orlando Sentinel, Amy fala sobre seu amadurecimento, processo de composição de suas músicas, retorno da banda e mais. Confira:

Mais conversa com Amy Lee do Evanescence

Então, depois de tocar no concerto do Prêmio Nobel da Paz de em dezembro, em Oslo, Noruega, existem outros locais na lista de desejos do Evanescence? A Casa Branca, talvez?

"Se eles chamarem, eu definitivamente iria considerar", diz a cantora Amy Lee, que irá se apresentar com a banda na quarta-feira, 18 de janeiro, no House of Blues. "Já que estamos de volta depois de tanto tempo distante, é bom estar trabalhando de novo: fazer shows, ver os fãs novamente e experimentar a adrenalina de show ao vivo."

Recentemente, o álbum auto-intitulado da banda chegou em outubro, após uma pausa de cinco anos entre os projetos. As composições começaram informalmente, diz Lee.

"Eu tenho um estúdio em minha casa, então, constantemente quando não estamos na estrada, eu estou tocando, fazendo demos, loops de bateria, brincando amigos. Então, tornou-se a banda e isso saiu de lá. Você escreve uma música e fica realmente animada com ela, então você começa a persegui-la."

Neste caso, a canção foi "High / Low" - ou talvez "Hi / Lo" - uma faixa que nunca feita para o álbum.

"Eu não sei como se escreve isso", Lee diz. "[a gravação da canção] é essa coisa totalmente livre - não há regras, nenhum registro, nenhum plano. Apenas completamente indulgente e é assim que era para ser sentida. É este passatempo maravilhoso que eu fico obcecada com ele até que se torne o meu trabalho.

"É igual a quando eu estava no colégio e deveria estar estudando, mas estava trancada na minha sala de escrever música"

Isso faz muito tempo atrás, um tempo antes do grande sucesso do Evanescence. Então, é difícil recuperar esse espírito de liberdade?

"Eu me sinto diferente em um milhão de maneiras, desde então", Lee diz. "Eu mudei muito ao longo de uma década, mas não, eu sinto como se eu sempre tivesse esse lugar no coração e na cabeça. É a mesma coisa que escrever música como ela é, escrever poesia ou pintura. Eu faço isso porque eu amo. Sempre se sentiu dessa maneira."