Evanescence, tequila e metal; neste 2012

Em entrevista ao site mexicano Vanguardia, Amy Lee fala sobre o retorno da banda ao país - desde 2007 - e manifesta tranquilidade quando endagada se a preocupa as notícias ruins sobre a "violência" que paira sobre a Cidade do México, capital do país. Além disso, Amy relembra bons momentos enquanto esteve em novembro de 2007 em Guadalajara, onde comemoraram o aniversário do Troy e Josh, em estilo mexicano. Confira:

Evanescence, tequila e metal; neste 2012, no México

Em 2007, estiveram no México para apresentarem seu álbum The Open Door, agora, quatro anos depois a banda americana Evanescence retorna ao México para nos dar conhecimento das músicas do seu terceiro disco homônimo de estúdio.

Será em 30 de janeiro, quando o grupo liderado por Amy Lee apresentará seu show no Palacio de los Deportes, na Cidade do México e, apesar de haver muitos pontos negativos na imprensa estrangeira sobre a violência que prevalece no país, a cantora diz que só carrega boas lembranças do México.

"Nem um pouco (nos assuta), tivemos grandes experiências no México. Temos os elementos necessários para nos mantermos seguros, por isso, acho que nada acontecerá. Além disso, nunca tivemos uma experiência assustadora ou perigoso por lá. Então, esperamos apenas boas vibrações com os fãs. Já visitei a Cidade do México antes e achei um lugar lindo", disse ele em entrevista por telefone.

A turnê Evanescence World Tour 2011 - 2012 não estará apenas na capital asteca, assim também será em Guadalajara e Monterrey, Amy confia que terá bons momentos, da mesma forma que teve em 2007 com sua primeira visita.

"Teremos um par de dias de folga entre os shows, por isso, espero que tenhamos divertição. Eu me lembro da última vez que fomos, fizemos uma grande festa para o nosso guitarrista e meu marido Josh"

"É uma das nossas grandes memórias, porque nós fizemos uma grande festa quando estávamos em Guadalajara. Tivemos uma grande festa em estilo mexicano, com piñatas inclusos, tequila e outros, sempre tive bons momentos lá", disse ela.

Na verdade, Amy disse também que o grupo formado por Terry Balsamo, Hunt Will e Troy McLawhorn e Tim McCord está animado para voltar ao país.

"Estamos muito animados. Há muito tempo não vamos ao México, mas nós realmente amamos nossos fãs de lá. Há muito tempo, todos os dias me tweetam pedindo que voltássemos e fizeram isso por vários meses"

"Estou muito feliz em finalmente fazê-los felizes. Estávamos procurando uma maneira para regressar e apresentar a nossa música. E aqui vamos nós, porque cada vez que vamos ao México, há uma atmosfera muito boa e emoções, público muito bom, a multidão está sempre animada e sempre pronta para o rock, o que nos emociona", disse ele.

Esta visita ao México e a outros países latino-americanos é muito importante para eles. Estão pensando em preparar algo novo para seus fãs e até mesmo para si.

"Tocaremos muitas músicas novas. Nós amamos a posição que o álbum acaba de alcançar, o que significa para nós que realmente somos uma banda. Representa o que somos e o que estamos fazendo, e eu acho que nós tivemos uma boa resposta. Embora tenha muito do novo álbum, tocaremos grandes hits"

"Nós sabemos bem que modificações faremos, porque há apenas dois dias desde o último show do ano, e para o Ano Novo começaremos a planejar o que atualizar para o show. Para nós, será bom atualizar os shows, é difícil de fazer e por isso não acabamos de decidir, mas quero fazer algo que as pessoas gostem realmente", disse ele.

Apesar das mudanças a banda de rock e metal alternativo fundada em Little Rock, Arkansas, experimentou durante sua carreira de 16 anos, Amy afirma que estão mais fortes e unidos do que nunca, para provar que sua música continua tão poderosa, como foram os singles "Bring Me To Life", "Call Me When You're Sober" ou "My Immortal".

"É fácil estar em uma banda, é fácil ficar junto, mas as pessoas mudam e os seus interesses também. Estivemos juntos por 15 anos, as pessoas crescem e querem outras coisas para a sua vida e é válido, acontece com todos. Quando sentimos que ele não era o momento de trabalharmos juntos, saímos, as pessoas ainda amam a banda e eu estou orgulhosa de tudo o que fizemos juntos. Então, agora e antes é bom de sentir", disse ela.

Na verdade, quatro anos foram necessário para a jovem criadora deste grupo. Serviu não apenas para reabastecer, mas para dar estímulo a voltar à vida pública.

"Acredito firmemente na idéia de seguir o seu coração e inspiração. Eu sou muito criativa, se não faço música, cozinho ou faço alguma coisa, mas durante um tempo, não soube o que fazer. Às vezes, eu sentia que queria ficar longe dos holofotes, mas meus fãs estavam lá.

"Houve pressão para que fizesse as coisas e, de alguma forma, perde sua a liberdade até perder a privacidade. Foi um alívio me sentir como uma pessoa normal por algum tempo e depois começar a escrever e querer, realmente, fazê-lo [disco]", concluiu.

Fonte: Vanguardia