11 de novembro de 2011

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[+] Review: Show em Londres (UK), 05/11/2011

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Imagem: Cristiano Maia
Review feita pelo fã italiano Frederico Doni, da equipe do EvanescenceVille, sobre os dois shows realizados pelo Evanescence no HMV Hammersmith Apollo, em Londres.
Após anos de espera, os fãs europeus finalmente tiveram a chance de ver a banda americana ao vivo. Um mês após o lançamento do terceiro álbum auto-intitulado, o Evanescence está de volta! Apesar do fato de eu ser um grande fã da banda, eu vou tentar ser o mais imparcial possível durante minha review sobre os dois shows.

The Pretty Reckless, a banda de abertura dessa parte da turnê, também merece uma pequena review. A jovem Taylor Momsen não deixou nada para trás durante ambas as performances. Ela fez o seu melhor em cada música, especialmente quando tocou "Just Tonight", "Miss Nothing" e "Zombie". Esses caras realmente sabem como levar o público pelo som. Eles estavam soltos e selvagens, com um desejo inegável de entreter a eles mesmos e ao público também. O show deles durou pouco menos de 1h, mas foi o suficiente para agradar as pessoas na arena, algo que é muito incomum quando estamos falando de bandas de abertura.

Evanescence: Setlist


What You Want, Going Under, The Other Site, Made Of Stone, The Change, Weight Of The World, Lost In Paradise, My Heart is Broken, Lithium, Call Me When Your Sober, Imaginary, Bring me to Life, Oceans, Never Go back, Your Star, My Immortal (não tenho muito certeza sobre a ordem das músicas tocadas, estava muito ocupado me divertindo nos shows que acabei não escrevendo a ordem das canções! )

"What You Want" abre o show. Will Hunt começa a tocar sua bateria sozinho no palco seguido por seus colegas de banda, deixando o Hammersmith Apollo em chamas. "Going Under" arranca uma enxurrada de aplausos quando o primeiro riff de guitarra é tocado por Troy, uma faixa cantada com paixão e com a participação dos fãs.

"The Other Side" é tocada perfeitamente e "The Change" é uma das músicas que tem mais impacto no público. É extraordinariamente tocada ao vivo, tanto instrumental quanto vocalmente.

É, também, a única faixa apresentada por Amy com o microfone no pedestal. Vocalmente ela cresceu bastante desde o "Fallen". Na música "The Change" e durante a apresentação de "My Heart Is Broken" também, fica claro que a voz dela está em ótima forma. "Lost In Paradise" é agraciada com gritos fortes pelo público inglês, fato indiscutível de que os fãs se apaixonaram por essa pura balada rock ao estilo Evanescence.

A desafiante "My Heart Is Broken" talvez tenha superado todas as minhas expectativas (sem querer defender ninguém , mas tente cantar o refrão sentado num banco). Os riffs da guitarra são um som incrível que Will sabe como acentuar com a bateria. "Lithium" fecha eprfeitamente a primeira parte das faixas ao piano tocadas no palco.

Durante "Made Of Stone" eles usam a mesma introdução vista e ouvida antes em outros shows, mas ouvi-la ao vivo dá um impacto musical enorme. "Call Me When You’re Sober" e "Imaginary" evocam os dois álbuns anteriores. Amy usa o teclado para tocá-las mas elas não representam o suficiente a beleza das partes de piano dessas duas faixas.

"Bring Me To Life" faz toda a arena Apollo Hammersmith cantar junto, até mesmo três senhoras de 50 anos atrás de mim, que estavam no show com seus netos.

A banda deixa o palco agradecendo ao público, e então eles voltam quando os fãs chamam por eles aos gritos e o piano de Amy é posto no palco novamente.

O show termina com uma performance de tirar o fôlego de "Never Go Back", a amada "Your Star" e "My Immortal" com o público todo cantando junto. Eu queria deixar "Oceans" para o final dessa review porque acho que essa é a música que melhor representa o novo Evanescence, junto com "The Change". Em ambas as apresentações ao vivo, ela libera uma energia capaz de preencher a arena inteira; uma música impressionante, que soa melhor tocada ao vivo do que na versão de estúdio.

O Evanescence está de volta, no estilo! Após oito anos assistindo a shows no mundo todo, eu posso dizer que esses caras trabalham em sinergia e eles têm uma energia que eu nunca vi antes em mais de uma dúzia de shows que vi na Europa.

Um Will incansável e cenográfico; Troy parece fazer parte dessa banda desde o começo enquanto gira ao redor de sua guitarra... Essas são coisas que fazem um show com falhas técnicas ser deixado para trás, mas é definitivamente um grande passo em relação às formações anteriores da banda.

Durante os shows, eles dão o melhor deles, com todo o seu coração, e quando uma banda toca dessa forma não há por que se perguntar como você vê bandeiras brasileiras na primeira fileira, fãs espanhois que eu encontrei nos portões na turnê de The Open Door, outros fãs italianos muito empolgados e pessoas de todas as partes do mundo.

Obrigado, @i_essence
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