25 de outubro de 2011

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Review: EV aumenta o som no show barulhento

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Review do show realizado ontem no Royal Oak Music em Detroit, no Estado de Michigan (EUA). Confira:
Evanescence aumenta o som em show barulhento em Royal Oak

Tudo no Evanescence sempre é ligado no 220V: sejam riffs pesados de metal; sejam acompanhamentos de piano grandes e dramáticos; sejam os vocais intensos e arriscados de Amy Lee.

A banda juntou tudo isso em seu show com ingressos esgotados no Royal Oak Music Theatre segunda-feira, armado com um show de luzes preparado para um local duas vezes maior que teatro e um conjunto de 16 músicas que em nenhum momento diminuíram o ritmo ou abrandaram – algumas vezes prejudicando-as – durante os 80 minutos de duração.

Talvez o grupo estivesse supercompensando. Enquanto pouco do Evanescence se mantém constante – depois de várias mudanças nos contratados, Lee agora é o único membro original remanescente – a sonoridade do grupo continua ardentemente sendo a mesma.

E a fórmula ainda é um sucesso: o álbum auto intitulado do Evanescence é atualmente o nº 1 no país. (Após Adele em maio e Cole J. no início deste mês, a segunda-feira marcou a terceira vez neste ano em que o Royal Oak Music Theatre recebe um artista enquanto estava no topo da Billboard).

O álbum é o primeiro desde “The Open Door” em 2006, mas ele transita precisamente no mesmo território das outras duas realizações anteriores da banda. Ouvindo a banda segunda-feira, todas as canções uniram-se num grande cluster de riffs de heavy gothic metal, com uma ligeira mistura de New Age Y. Enquanto isso, os constantes vocais exagerados de emoção de Lee – ela estava cantando como se sempre fosse o ápice de uma música de Mariah Carey – fazem pensar se ela não precisa de mais folgas entre os shows.

Lee é uma artista entusiasta, constantemente correndo pra lá e pra cá no palco, dobrando-se e girando pro lado enquanto executa seus vocais. Mas sua energia não compensa sua falta de carisma, e seu entusiasmo não combina com os temas dark de muitas das músicas. A alegria de Lee quando se dirige ao público é como a de um ator que para no meio de um monólogo sério para contar uma piada.

Mas seu fôlego é inegavelmente poderoso, e carrega o grupo através de seus riffs um tanto genéricos no estilo Creed. E os melhores momentos da banda tem poderosa influência – a canção de encerramento “My Immortal” ainda é uma poderosa e bela balada de piano e a nova música “Oceans” foi um destaque – entre os cantos fúnebres da mesmice de grande parte do material.

O Evanescence pode ser maior, mas poderia se usar um pouco do minimalismo. Mesmo que se reduzido para, digamos, 8, poderia aprender que ser a mais barulhenta nem sempre é a melhor maneira de fazer barulho.

The Pretty Reckless – liderada pela encantadora cantora e atriz Taylor Momsen – abriu o show com um conjunto de músicas hard-rock popular e competente, apesar do cover de White Stripes, “Seven Nation Army”, ter sido um risco que a banda não precisava ter corrido, especialmente num palco onde Stripes já deram sua graça antes.

Matéria Original: Det News Créditos: @Amy_LeeBrasil
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