12 de outubro de 2011

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Evanescence de volta!

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É

verdade o que dizem - O Evanescence voltou!. A notícia de que a banda está de volta, já foi divulgada no ano passado. Mas isso ocorreu na primeira tentativa de produção do novo álbum da banda. Contudo, se considerarmos o outro lado da afirmação que inicia esta coluna, ela é totalmente presente agora. Para a afirma fazer sentido, será necessário voltar alguns anos atrás.

Quando Lee e Ben Moody conseguiram intercalar a poderosa inteligência e genialidade musical em um só, com ritmos alucinantes e vocal estridente, nasceu o Evanescence. David Hodges introduziu os suaves toques de músicas mais depressivas e, então, juntos criaram a fórmula mágica que até hoje nos faz delirar.

Passando rapidamente por Fallen, temos The Open Door. Aqui a porta estava aberta, mas só Lee poderia passar por ela. Mostrando que sabia comandar e segurar a barra, Amy arregaçou as mangas e uniu forças para criar o álbum que marcaria por hits mundiais como Call Me When You’re Sober e Lithium. Porém, a fórmula estava diferente. Ainda se levava o nome da banda, mas faltava algo. Faltava o entrosamento, a sensação de se estar em conjunto. É como se faltava o 'Evanescence' enquanto se esbanjava Amy Lee. Isso, obviamente, não quer dizer que o álbum foi um fracasso – muito pelo contrário – mas deixava uma dúvida no ar como se algo estivesse faltando.
Harpas, trilhas sonoras e muita esperava fez a banda pensar e, novamente, entrar nos trilhos do que era o Evanescence.

Com este terceiro álbum de estúdio, Evanescence, a simbologia de retorno as origens não se restringe apenas ao título, mas aos acordes, a sagaz bateria e as letras onipresentes. Desta vez não estamos na cabeça de Lee, mas sim do Evanescence – e assim que deveria ser. Vemos então o renascimento de um Evanescence adormecido desde que Fallen abriu espaço ao seu irmão de banda, o The Open Door. Após cair e deixar a porta aberta, o Evanescence entra novamente na vida de seus fãs, tão ativos e gênios como nunca foram antes. Se Fallen era a menina dos olhos do Evanescence.Evanescence se torna todo o resto – mais valioso e único.

Eu sou uma compositora muito intimista então o jeito mais comum que o Evanescence sempre funcionou foi eu e mais uma pessoa, duas no máximo. Sentada ao teclado, com um violão e o Pro Tools, só criando. Com The Open Door foi assim com Terry [Balsamo]. Escrevemos uase o álbum todo, só nós dois. Dessa vez eu abri as portas. Eu escrevi com Tim [McCord], escrevi com Terry. Comecei a escrever com Tim e Terry. Daí nós trouxemos Will [Hunt] e nós escrevemos algumas músicas cada um com seus instrumentos. Isso é muito diferente no Evanescence. E funcionou porque essa era a banda ao vivo que tínhamos antes, sabemos como tocar juntos, eles são grandes músicos. Nós só adicionamos criatividade e realmente funcionou. Acho que estamos num lugar agora em que sabemos onde o Evanescence e onde quer chegar, quer alcançar o próximo nível. E a mente de todo mundo estava na mesma linha então compusemos muito nas sessões de improviso. E essa foi uma experiência incrível para mim. Acho que fez de mim uma musicista melhor. E definitivamente fez de nós uma banda melhor. Disse Amy Lee em entrevista ao site Pollstar.com


Se antes Going Under fazia com que ninguém ficasse parado, What You Want torna-se um grito de guerra aos fãs. Vá atrás, corra, grite e cante. My Immortal também tem seu irmão mais presente neste álbum, Swimming Home, a canção mais depressiva de toda a história da banda, que usa os instrumentos já conhecidos dos fãs, com a inclusão das harpas, sonoridade recém descoberta por Lee. Mas ela não está sozinha, os homens de sua vida fazem parte e acompanham o desenvolvimento da canção. My Last Breath, canção realizada em homenagem ao atentado de 11 de setembro americano também recebe seu novo companheiro de aventuras, Never Go Back, assustadoramente frenética e com base na tragédia ocorrida no Japão.

Mas o crescimento musical, a sagacidade e a sensibilidade de saber a hora de retornar as origens e agradar aos fãs não param por ai. A banda também aprendeu a vincular melhor sua marca. Em uma tacada só, Lee e seus músicos emplacam duas versões do CD. A primeira contém 12 músicas, enquanto a outra é a versão Deluxe, que trará mais músicas extras, como a ainda inédita Secret Door.

A versão segue mais estilizada e acompanha um DVD de making of do primeiro clipe da banda, What You Want. E não é só isso. Junto com a sua volta, o Evanescence fará a sua mais longa viagem ao redor do mundo, desbravando os sete mares eindo para o infinito e além. Se alguém tinha dúvida de que a banda retornou, agora pode dormir em paz sabendo que Lee e sua suave e linda voz estão no lugar a qual pertencem: em nossos corações. Bem vindo de volta, Evanescence.


Escrito por: Diego Piovesan | @dihego
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