11 de agosto de 2012

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Dossiê - Parte III: Wind-Up Records

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HISTÓRIA, INTRIGAS E MUITO 
EVANESCENCE

Ter acesso a artistas consagrados em todo o mundo, ser uma empresa independente e possuir um catalogo disputado por grandes distribuidoras ao redor do planeta. No trajeto para alcançar as mais longínquas estrelas que as luzes mecânicas de Lisboa tenta espantar, um grande número de inimigos são feitos. Com a Wind-Up não foi diferente.

O Evanescence Rock Brasil levantou os tapetes e invadiu os arquivos secretos da gravadora e a sua conturbada relação com a voz feminina mais potente do rock da atualidade: Amy Lee, a líder do Evanescence.


WIND-UP, A HISTÓRIA

Em 1997 Alan e Diana Meltzer gostariam de investir o dinheiro em algo benéfico ao mundo. Eles defendiam a liberdade de expressão e a possibilidade de mostrar ao mundo o talento de outras pessoas, que por muitas vezes passava despercebido. Com isso, ao invés de investirem em uma Ong norte-americana, os Meltzer ficaram sabendo de uma empresa em Nova York que poderia interessar: a Grass Records.


Responsável por alguns artistas a empresa estava em declínio e precisava de novos ares – além de um bom investimento em dinheiro. Os Meltzer encontraram, então, a possibilidade de dar asas aos talentos americanos que dominariam o mundo. Com esta grande ambição, Alan e Diana trouxeram a gravadora de volta à vida e deram-lhe outro nome: Wind-Up.

Tudo o que eles não podiam ignorar sozinhos durante a noite veio à tona. Artistas antigos estavam incertos se continuariam a pertencer à gravadora, enquanto novos artistas nova-iorquinos procuravam uma oportunidade.

Uma das boas surpresas que surgiram na vida de Alan e Diana, ainda nos momentos iniciais à frente da gravadora, foi uma banda de Little Rock que chamou a atenção pelo talento musical e composição afiada. Contudo, devido a baixa faixa etária dos dois principais integrantes, devolveu o projeto pedindo que eles retornassem em alguns anos, tempo o suficiente para amadurecerem.

Descrição: Fixt Store

WIND-UP CONHECE EVANESCENCE

A entrevista a seguir, realizada em 2003 no site Hit Quarters, podemos observar um descrição rápida em que a Wind-up teve no início da contratação com a banda Evanescence. Diana disse que se preocupou de cuidar da cantora Amy Lee, pelo fato de ela vim de uma família acolhedora e sabia que sua voz era diferente de tudo que havia lá fora. E mostra os esforços que a gravadora fez para que Evanescence se tornasse uma das melhores banda das rádios. Leia abaixo, usando as setas para o direcionamento das perguntas, e entenda o porquê Wind-up parece até hoje não largar do Evanescence.


Quais opções que você está trabalhando atualmente?
Eu sou pessoalmente responsável por todas as bandas na gravadora. Seether foi um projeto particularmente desafiador. Eles são da África do Sul e não tinha nenhuma base ou visibilidade aqui em nos EUA, no entanto, temos sido capazes de levá-los de uma relativa obscuridade para um único número 1 nas rádios de rock moderno com “Fine Again ", seu disco de estréia. (...) Obviamente, o Evanescence é um projeto enorme e é de minha responsabilidade garantir a credibilidade e longevidade dos artistas. Eu não só falo com Amy Lee e Ben Moody regularmente, eu também desenvolvi um relacionamento próximo com a família de Amy. Na América, Amy Lee pode ser uma sexy e jovem estrela em ascensão, porém, a seus pais, ela ainda é sua "menina". Eles sabem que eu me preocupo com sua filha, seu bem-estar e acho que  realmente apreciam a minha participação na vida de Amy.
Como você começou a conhecer o Evanescence?
Eu estava saindo com um amigo produtor ( Pete Matthews ) em meu escritório. Ouvimos música por sete horas naquele dia. Em um ponto, ele me disse que queria ouvisse uma banda que ele estava trabalhando com alguns demos. Quando eu ouvi "My Immortal", eu sabia que era um hit. Minha filosofia pessoal é que quando você encontrar grandes talentos que você não pode perder tempo, se preocupando com formatos de rádio, ou onde o artista pode se "encaixar" dentro do cenário musical atual. O que é quente e atual hoje pode facilmente ser notícia velha de amanhã, e se você gosta ou não essa é a realidade actual do negócio. Você tem que confiar em seus instintos! Eu sabia que uma balada tinha pouca chance de serem programados nas rádios de rock, mas eu senti que era uma canção incrível que mostra o alcance da banda. Parecia ideal para uma trilha sonora e, quando adquiriu os direitos para o filme "O Demolidor", a faixa encontrou um lar. Agora que o Evanescence ter atingido algo grande com que eles têm, "My Immortal" pode ainda surgir como um único futuro na estrada.
O que você viu neles que fez querer contratá-los?
A banda ainda não tinha escrito "Bring Me To Life " e o single atual "Going Under ", mas Amy tinha uma voz tremenda. Sua voz, o som gótico da banda e as letras eram nada menos do que surpreendente e diferente de tudo lá fora.
Como se preparou em divulgá-los? Houve coisas que precisavam para melhorar antes de gravar o álbum, "Fallen"?
Assim que ouvi a música eu tive uma visão do que a banda poderia evoluir. Amy e Ben estavam ambos com 18 anos e eu sabia que, dado o tempo e oportunidade eles poderiam fornecer um som inovador. Mudamos de Little Rock, Arkansas, para Los Angeles, os matriculamos em uma academia, dei a eles um espaço de ensaio e um apartamento, e arranjo para atuação vocais, e movimento de classes para Amy. Ficamos paciente por toda parte, e depois de quase dois anos, trouxemos Dave Fortman para produzir o disco. Antes de ir para o estúdio, lembro-me de estar sentado no escritório de Alan ouvindo "Bring Me To Life", quando ele se virou para mim e sugeriu de tão poderosa a canção era, não era algo que ele estava ouvindo que ainda devia estar lá - um rapper. Nós discutimos sobre isso com a banda, reuniu uma versão grosseira com o rap inserido e os resultados foram quase mágico. A dinâmica dos vocais de Amy com Paul McCoy (rap/vocal) em colocar a música em uma categoria própria.
A banda tinha feito qualquer coisa, tais como a liberação e promover um EP, antes de ser contratado por você?
A banda lançou um home-made álbum, que vendeu localmente em shows. Pode não muito medir até "Fallen", mas claramente exibiu o enorme talento que Amy e Ben teve, eu sabia que, com o tempo, eles poderiam se tornar uma força poderosa na música rock contemporâneo.
Quais foram os meios de comunicação importantes como fatores de transgressões do Evanescence?
Desde o início, temos usado a Internet no Wind-up para construir bases de fãs, se comunicar com a comunidade musical e desenvolver os nossos artistas. Quando lançamos o álbum Creed em primeiro lugar, nós fornecemos os fãs com um pré-embalados, prontos para ir para o site, incluindo música e sua foto Creed própria e exclusiva. Enquanto isso, várias grandes gravadoras estavam processando 14-year-olds para streaming de música! Rádio obviamente desempenhado um papel importante, apesar do fato de que o som era diferente do que eles e o consumidor tornou-se acostumado, e eles apoiaram e continuam a apoiar a banda.
Você acha que eles iriam estourar com o primeiro álbum?
Eu não tinha dúvida de que estava destinado a ser um enorme sucesso.
Fonte: Hit Quarters



2001: uma odisseia no espaço e um novo contrato na mão

Os anos se passaram. Em 2001 a gravadora já contava com um catálogo de artistas disponíveis e prontos para ganharem o mundo. Foi então que uma banda ressurgiu em seu leque de opções para a ganhar o mundo. O CD “Origin”, lançado em 2000 de forma independente com apenas 2.500 cópias deu resultado e, naquele momento, os empresários da Wind-Up chamaram Ben Moody e Amy Lee para conversarem.

Alguns anos mais velhos e com um som mais potente, a Wind-Up sucumbiu ao som melódico da banda Evanescence. O nome foi visto com certo receio pelos empresários, pois admitiam que talvez houvesse um certo afastamento do público por não ser uma palavra conhecida, mas Amy Lee foi forte e afirmou que o contrato só seria assinado se o nome fosse mantido.

E foi assim que 2001 foi marcado na história, não só como o ano da odisseia no espaço, mas também no ano em que o Evanescence assinou seu primeiro contrato com uma gravadora que estava disposta a gravar o seu som e divulgar não só nos Estados Unidos, mas em todo o mundo.


O PODER MUSICAL DA WIND-UP

Em 2012 o principal catálogo de artistas da gravadora, os recordistas de venda, são Evanescence e Creed. Contudo, outras vinte bandas estão presentes na cartilha de frente da empresa. São elas:


Segundo Diana Meltzer em resposta para uma entrevista de 2003, sobre o que diferencia a Wind-Up de outras gravadoras - ela disse que a Wind-Up simplesmente não desiste de um artista como outras gravadoras fazem e isso servia em muitas vezes como um modelo para outras. Completando ainda que as bandas estão dentro e fora de sua casa regulamente, se tornando a sua família e por isso, eles sabem que ela os amam.

Atualmente, Wind-Up conta com o comando de Diana Meltzer – e um grupo de associados e acionistas – comandam a Wind-Up e mantém os artistas com rédeas curtas. O que antes era trabalho junto com artistas, agora é definido pela gravadora e cabe aos talentosos músicos a seguinte escolha: aceitar a condição ou quebrar um contrato milionário e ficar sem gravadora.

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(Para mais detalhes dessa e outras fases do Evanescence, acesso a biografia da banda feita por nós especialmente para você, caro leitor)


O INÍCIO E O FIM DA PARCERIA COM A SONY

A Wind-Up foi alvo de negociações desde que lançou no mercado diversas bandas que, em pouco tempo, ganharam o mundo. Muitas outras empresas do segmento tentaram comprar a Wind-Up e incorporar em seu acervo de empresas dependentes. EMI , Sony e Warner foram algumas das que tentaram, sem sucesso, comprar toda a gravadora.

Com as esquivas ao investimento milionário de outras empresas que tentaram comprá-la, a Wind-Up ganhou destaque no cenário mundial como a principal gravadora independente. Em seu acervo um time de causar inveja: Creed, Seether, Evanescence e The Queen Killing Kings são alguns exemplos.


Não foi de se estranhar, então, quando a Sony enviou um outro projeto à Wind-Up: a de se unirem para distribuir as músicas dos artistas para todo o mundo. Por muitos anos a empresa ficou responsável por levar o trabalho das bandas a diversos países e tudo estava bem.

Já em 2009, a Wind-Up já deixou à mostra que os ares que mantinham como base em 1997 estavam em transformação. A liberdade de expressão dos artistas foi, por muitas vezes, deixada de lado e a gravadora passou a coordenar muito mais do que apenas datas de lançamento, gravações e contratos.


Naquele mesmo ano, a Sony de alguns países estava com problemas de relacionamento com a gravadora, devido a liberação do material. Na mesma época a Warner Music entrou na briga e sugeriu aos Melzter vender o seu catálogo de distribuição para que eles pudessem divulgar e disponibilizar para todo o mundo. A empresa do Pernalonga estava interessada nos artistas Seether, Evanescence e Creed. As negociações estavam avançadas e os valores acima do mercado, momento em que a Wind-Up percebeu que poderia ganhar muito mais que isso.

Em uma manobra minuciosa e que ainda deixa Pernalonga e sua turma de cabelos em pé, a Wind-Up passou a negociar seu acervo musical com a EMI. O valor da negociação não foi revelado, mas a empresa conseguiu deixar Sony e Warner para trás, ganhando o dinheiro de distribuição do catálogo de artistas da Wind-Up, o monstro das gravadoras que passou a lucrar com o sonho musical dos norte-americanos.


A IMORTAL QUEDA DE BRAÇO ENTRE WIND-UP E O EVANESCENCE

“A gravadora está fazendo o que ela quer”. É com essas palavras que Amy Lee imortalizou sua primeira ida à Praga, República Tcheca, em junho de 2012. Essa não foi a primeira vez que a vocalista do Evanescence afirmou ter uma constante briga com a gravadora para definir o que poderia ser feito ou não. Foi assim em Fallen, The Open Door e, obviamente, em Evanescence.

A fase mais marcante em que ficou evidente a luta constante entre Amy Lee e a gravadora foi o recesso entre The Open Door para o atual álbum. Lee disse que era um tempo necessário que ela precisava passar reestruturando todas as ideias em sua mente, inclusive o local onde a banda estava inserida. “Sem pressão de fãs e gravadora, fiz o que era necessário para mim no momento”. Contudo, o que ocorreu foi mais complicado. Com um acúmulo de mensagem de fãs e uma contínua cobrança da gravadora, Amy Lee continuou seu recesso de forma pacífica, sem causar maiores problemas. Diferente do processo de gravação do Evanescence.

Steve Lillywhite foi colocado, pela gravadora, para produzir o disco de retorno do Evanescence. Ainda sem nome definido a banda começou a trabalhar, mas não teve sucesso em terminar o processo. “Steve é ótimo, mas ele não entendeu o que nós queríamos com esse álbum”, conta Amy Lee. A briga da gravadora com a banda intensificou neste momento: na droga de Steve por Nick.


Das constantes cobranças e das brigas, nasceu uma nova música que foi incluída no álbum: Sick.

 “A inspiração por trás dessa música é sobre o processo que estivemos compondo, que foi muito tempo. Estávamos ficando frustrados com a gravadora e eu estava cantando sobre essa frustração”.

A queda de braço continuou, mas todos saíram ganhando. O Evanescence, por insistência de Amy Lee, continua no direito de decidir quais músicas entram ou não no álbum, da mesma forma que têm total liberdade para criar, compor e gravar. A gravadora, no entanto, escolhe as ações de marketing, datas para singles, inclusão em trilhas sonoras e a escolha das músicas de trabalho.


Questionada sobre o lançamento do novo single Lost In Paradise, Amy foi categórica em responder: “Não sei ao certo quando foi lançado, acho que já foi [lançado]. A gravadora está fazendo o que ela quer, por isso é difícil para eu saber o que está acontecendo (risos)”.

O afastamento entre a banda e a gravadora ficou evidente quando o jornalista perguntou sobre a inclusão de My Immortal no single. “Eu não fiz nada, a gravadora que fez tudo!”. O jornalista continuou: “Então você ficou fortemente contra isso?”. “Sim, fiquei. Quando se trata de negócios, é sempre frustrante”.

A distância do caminho percorrido entre banda e gravadora está, cada dia mais, evidente ao público externo. A vontade e energia de Lee em fazer mais um disco estão presentes em sua entrevista – da mesma forma como o descontentamento com a gravadora. Mas então, o que há faz continuar?
“Eu luto sempre [com a gravadora]. Ainda é uma luta. Se você realmente ama o que faz, você briga por isso. A razão pela qual eu estou aqui é porque amo nossos fãs e estou muito feliz que eu possa fazer a música que eu gosto. Para aguentar é só se lembrar do sentido bom de tudo isso, o que é o mais importante: os shows, a música e, sem dúvida, os fãs”.

CURIOSIDADES RÁPIDA

◘ Halloween Macabro de 2011: Quatorze anos após sua inclusão no mercado musical, Alan Meltzer, 67 anos, foi em busca da porta secreta dos sonhos e deixou esse mundo. No dia 31 de outubro de 2011 a Wind-Up ficou de luto.

Sempre Juntos: Tirado uma foto junto de Evanescence durante a turnê de 2012, Diane disse que se lembra qual foi o ponto crucial quando assinou com a banda: "Eu nunca tinha ouvido falar dela. Eu escutei uma fita dela cantando "My Immortal" e assinei com eles no dia seguinte". Fonte: Billboard.biz


◘ Solidários: Após a morte do vocalista Dave Williams (30 anos), da banda Drowning Pool, a gravadora Wind-up doou nada mais que 250.000 dólares para a família do cantor, com o objetivo de construir a casa em que Dave sempre comentou a todos sobre fazer uma construção para seus pais. Sua morte não foi bem esclarecida, apesar de dizerem que constataram que ele possuía um problema em seu coração, e veio a falecer ainda dentro do ônibus de viajem da banda em plea turnê, no dia 14 de Agosto de 2002. Fonte: HitQuarts

◘ Sem lembranças: Viciado em jogar Poker, o fundador da gravadora, Alan Meltzer, era conhecido como um dos maiores magnatas de Nova York e incrivelmente, deixou a sua fortuna de 1,14 milhões de euros, divididas para o seu motorista (Jean Laborde, de 54 anos), e o porteiro (Chamil Demiraj) do prédio de luxo em que vivia, em Upper East Side (Nova York).
"Ele era livre de deixar o dinheiro a quem quiser. Se quer deixá-lo a vagabundos então que o deixe..." 

Alan se divorciou um ano antes de sua morte e nunca chegou ter antecedentes com sua ex-mulher (Diana Meltzer), a autora da frase acima, e mesmo assim com 13 anos de casados, ele resolveu não deixar nada para sua ex-pareceira.
Fonte: Dn Globo


Diego Piovesan Toricelli tem 22 anos e está no último semestre de Comunicação Social - Jornalismo, pela FAAT Faculdades (SP).

Trabalhou na área impressa (jornais e revistas), televisiva e web (radiofônica), realizando três programas e alguns podcasts como convidado. Atualmente trabalho como Assessor de Imprensa na Câmara Municipal de Bragança Paulista; passando pelos principais meios de comunicação da cidade, como o impresso: BJD - Bragança Jornal Diário; e da região, com freelas para o Jornal Pioneiro (Piracaia/Atibaia) e Cidade de Atibaia (Atibaia).

Já atuou como promoter de eventos por um bom tempo, fazendo convenções temáticas, comandando equipes, fechando locais, coordenando todo o local. O evento de maior sucesso foi em 2006, em Campinas, chamado "EP3V - Evento Potteriano 3 Vassouras", segmentado ao público fã de Harry Potter que contou com quase mil pagantes (fora convidados especiais, equipe, staffs, vips, etc).

Há um ano Diego Piovesan tem seus textos publicados no Evanescence Rock Brasil; de início como membro colaborador, desde dezembro de 2011, integra a equipe como membro definitivo. Possui, também, artigos publicados no Evanescence Shadow, onde começou a direcionar-se ao público fã de Evanescence.
(Todos os direitos reservados aos autores e EvRockBrasil)

Agradecimento especial ao Igor Rocha (NewsEvans) pela dica de matéria especial! ;)



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8 comentários:

  1. Steve que ligou pra gravadora e se ofereceu a trabalhar com a banda. "Steve Lillywhite ligou aletoriamente para minha gravadora e disse, 'hey, o que a Amy Lee e o Evanescence estão fazendo?' Eu adoraria trabalhar com ela.' Achei que seria interessante. Honestamente, eu não teria pensado nele se ele não tivesse ligado. Então fomos almoçar juntos, e mostrei algumas músicas a ele. Ele gostou muito delas e queria gravá-las." (http://www.spin.com/articles/exclusive-amy-lee-new-evanescence-album)

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  2. eu tenho certeza que quem dispensou o Steve Lillywhite foi a Amy.a Wind Up não tem nada haver com isso.alias,a Wind Up deve ter ficado puta da vida com a situação,pq o Steve eh um produtor caro.foi dinheiro jogado no lixo.

    e a Wind Up tava gostando do "material eletrônico" da Amy,ela mesmo disse isso no twitter.Acho que a mudança toda de estilo aconteceu por conta dos rapazes.a Amy queria incluir o Terry,Tim e Will no disco,e com o material que ela tinha não conseguiu.ai a parada desandou, o "disco eletrônico" era basicamente um trabalho solo dela.Percebo que a Amy tem mta gratidão com os caras dessa formação atual,quer sempre ajudar eles.ela nunca teve essa postura de "banda de verdade" antes.

    agora,existe um grande problema da Amy com a Wind UP.e isso vem desde do lançamento do Fallen.quem conseguiu e negociou o contrato com a gravadora foi o Ben.ele que sabia lidar com os donos de la.quando a Amy "assumiu" a liderança da banda,a relação nunca foi a mesma.
    acho que o melhor seria sair quando o contrato terminar,mas pra onde?
    bandas como Korn e Limb Bizkit foram dispensadas de maneira horrorosa das grandes gravadora.as bandas de rock sao tratadas feito lixo por grandes gravadoras, já disse uma vez o Trent Reznor do Nine Inch Nails

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  3. /\ comentário mais sensato de todos os tempos

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  4. Não sei não...
    Concordo com o que disse, mas acho que muita coisa ruim que com o Ev é sim por causa da gravadora, pois por mais que digam o contrário, o importantante para eles é ganhar muito dinheiro e isso acho que confunde, atrapalha e sufoca o artista!
    Acredito também queo bom seria o Ev encerrar o contrato e tentar ser uma banda independente(talvez tendo a enorme base de fãs que tem, isso setornaria viável) , mas isso soaria como ingratidão para com a Wind-Up, pois de qualquer maneira eles são responsáveis pela visibilidade do EV...
    É, sem dúvida é uma situação delicada!
    Ps: não estou defendendo a Amy, pois sabemos que ela tem a personalidade forte e não deve ser fácil chegar a um acordo, porem acredito que o que não deixou que o tal "projeto eletrônico fosse adiante não foram os caras da banda, mas sim a Wind-Up que se preocupou com mais uma quada nas vendas do EV ( pois apesar doado de TOD ter sido sucesso, nem se compara ao Fallen que é recheado de hits) ou seja, o Ev foi obrigado a fazer "mais do mesmo"!
    Minha opinião!!!

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  5. a banda que a Wind Up mais investiu nos últimos tempos foi o Civil Twilight,que se encaixa justamente no som que eu falei,um pop rock alternativo.

    os fãs de Ev tem mania de colocar a culpa de tudo em cima da gravadora,mas a coisa não eh bem assim.
    mta coisa vem da parte empresarial da banda e da própria Amy,que basicamente eh a "presidente" da "empresa" Evanescence.
    ah,e lembrando que o empresario da época do Fallen era outro(oq foi processado pela Amy).

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  6. nessa entrevista aqui oh
    http://www.evrockbrasil.com/2012/08/sempre-estive-totalmente-focada-no.html

    “E quando comecei a compor de novo sem um plano ou a gravadora me forçando, começou a soar como Evanescence.”

    acho que em 2009 a Amy não tava afim de lançar disco novo do Ev.a gravadora deve ter pressionado pra sair logo e o fato da gravadora ter sugerido o Steve Lillywhite meio que atesta isso."tamo mandando um produtor famoso e caro!faz o disco ai menina!"

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  7. ^ Amigo, pelo q ela fala nessa entrevista naquela época não havia pretensão alguma de fazer música para o Ev, apenas aconteceu de soar como uma música da banda e ela resolveu tentar pra ver o que saía. ;)

    Ela já disse em algumas entrevistas q desta vez tiveram q convencer a gravadora e q foi difícil ter q desistir do Steve, ou seja, a troca não foi por opção dela e o álbum foi feito pra atender as exigências da Wind-up/Emi. Não é à toa q tem nada menos q DUAS músicas no Ev3 dedicadas à situação, esqueceram de mencionar NWTB na matéria, mas ela tbm foi pra gravadora(http://www.evrockbrasil.com/2012/03/new-wat-to-bleed-no-filme-avengers.html.

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  8. Verdade,se analizarmos bem a letra de Sick, da pra entender mesmo.
    Penso que o album "eletrônico" fosse algo que a Amy estava com vontade na época(pois aquele era o atual momento criativo da Amy e o mais fiel as suas antigas origens, como no Origim), mas creio que foi vetado pela gravadora mesmo, eles não aguentariam que a "sua banda que foi moldada para o sucesso" se arriscasse em um álbum mais alternativo depois de cinco anos de pausa, então a meneira de colocar o Ev nas paradas de novo seria gravar algo mais parecido com os álbuns anteriores e chamando um produtor mais "rock'n Roll".
    Contudo, pode ser que também que tudo tenha sido escolha da Amy, ha também essa alternativa.

    Acho que só saberemos "as verdade" a hora que terminar o contrato, aí eu quero ver!

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